quarta-feira, 30 de junho de 2010

Cientistas desenvolvem exame de sangue que pode detectar a síndrome de Down antes do bebê nascer

Está sendo desenvolvido por cientistas um no tipo de exame de sangue, com segurança no resultado e de baixo custo que dirá para a futura mamãe se seu bebê sofre de síndrome de Down. Os pesquisadores esperam oferecer uma melhor alternativa para testes invasivos que dependem da coleta de amostras de fluido do útero ou do tecido placentário.
Até agora, o teste foi mostrado em princípio a trabalho, utilizando uma versão simplificada para identificar o DNA do cromossomo Y masculino. No futuro, espera-se que o mesmo método seja usado para detectar o cromossomo extra chamado de "trissomia 21", que leva caracteriza a síndrome de Down.
O teste também pode levar a outros resultados como as síndromes de Patau e de Edward. Os cientistas esperam que ele esteja disponível para as clínicas e hospitais dentro de dois a cinco anos.
A frente da equipe de pesquisa está a Dr. Suzanna Frints do Centro Médico da Universidade de Maastricht, na Holanda. Segundo ela o medicamento será barato se comparado aos custos do diagnóstico dado durante o pré-natal, que não dá certeza no resultado.
"Eu gostaria que todas as mulheres tivessem uma opção de escolha, para que tivessem este teste a disposição quando quiserem saber se o bebê sofre ou não de Down", disse ela.
A tecnologia, chamada "Amplificação Multiplex de Sondas Dependentes de Ligação" (MLPA), já é amplamente usada para detectar anormalidades cromossômicas em amostras obtidas. No entanto, o novo teste já capaz de identificar o DNA do feto no sangue.
Segundo Frints, os resultados podem ser entregues num prazo médio de 48 horas. Atualmente as mulheres grávidas que suspeitam que carregam um bebê portador de síndrome de Down podem fazer um de dois testes invasivos para ter uma resposta definitiva.
Um deles é pela amniocentese que se caracteriza pela inserção de uma agulha através do abdômen para o útero e tira o líquido do saco amniótico que envolve o bebê. O outro é por amostragem vilo corial, onde um fragmento da placenta é removido com fórceps. Ambos os procedimentos apresentam um pequeno risco de provocar um aborto.
Os estudos sobre um novo teste começaram em 2009 e ainda estão em curso. O resultado final deve ser um procedimento seguro, barato, rápido e confiável teste não invasivo, o que será um benefício para as mulheres grávidas.
No entanto, as pesquisas não são as únicas a buscar uma solução de teste não invasivo para detectar anomalias fetais. Existem outros estudos em vários estágios de desenvolvimento. O professor Stephen Robson, do Colegiado Real de Obstetras e Ginecologistas, disse que existe um grande esforço na busca de um teste confiável não invasivo para a síndrome de Down. Para ele o requisito mais importante é a precisão. "Precisamos de 100% de exatidão neste teste", disse ele.
 

Fonte: O Dia Online

APAE de Fortaleza recebe prêmio da Superintendência Regional do Trabalho

O Núcleo de Treinamento Profissional da APAE de Fortaleza, recebeu o Prêmio SRTE/CE Inclusão pelo Trabalho, por destacar-se na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho no ano de 2009.

Conferência sobre tratamento para pessoas com síndrome de Down – 23 e 24/7 – EUA

A Fundação Changing Minds vai realizar sua primeira conferência em Houston, Texas, nos Estados Unidos, dias 23 e 24 de julho de 2010.
Será uma boa oportunidade para encontrar com outros pais, informar-se sobre o Protocolo Changing Minds de tratamento para sintomas da síndrome de Down, esclarecer dúvidas sobre o protocolo, saber das últimas novidades sobre pesquisas em síndrome de Down, conversar com especialistas e profissionais.


níveis para síndrome de Down. Nos anos 1990 foi desenvolvido um rato-modelo com síndrome de Down. A partir deste modelo, pesquisadores descobriram por que ocorre o bloqueio da memória de longa duração e aprendizado na síndrome de Down. Essa informação mudou a vida de muitas pessoas.
Para mais informações em inglês sobre o protocolo, consulte:

http://changingmindsfoundation.org/home.html

Empresas brasileiras empregam apenas 18% das pessoas com deficiência do que a lei exige

O Brasil deveria empregar 851.078 pessoas com deficiência para que a Lei de Cotas fosse cumprida no país.
Até dezembro do ano passado, entretanto, o total de deficientes inseridos no mercado era de 152.537, segundo dados da fiscalização do Ministério do Trabalho.
A média de cumprimento da lei no país é de 17,9%, de acordo com levantamento do Espaço da Cidadania, que atua em defesa dos direitos das pessoas com deficiência.
O índice é calculado a partir da estimativa de vagas que empresas com cem ou mais empregados deveriam criar e do total de deficientes incluídos no mercado de trabalho por força de ação fiscal.
Os Estados com maior índice de cumprimento são Ceará e São Paulo, com respectivamente 42,3% e 41,8%. Santa Catarina e Paraíba têm os menores índices: 3,4% e 4%, respectivamente.
"Apesar de a situação ter melhorado muito desde que a lei foi criada, em 1991, e de haver várias iniciativas que estimulam a inclusão de pessoas com deficiência, ainda há uma barreira cultural que impede a contratação desses profissionais", diz Carlos Aparício Clemente.
Ele é dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região e coordenador do Espaço da Cidadania.
Pesquisa feita para o Instituto Ethos com as 500 maiores empresas do país mostra que, no nível operacional, apenas 1,9% dos funcionários eram pessoas com deficiência em 2007.
A maior parte eram deficientes físicos. Somente 0,1% dos contratados eram deficientes visuais e 0,1% tinham deficiências múltiplas.
Nos níveis de supervisão e gerência, os percentuais de deficientes eram 0,4% e 0,38%, respectivamente. Ou seja, as cotas estão longe de ser cumpridas.
Fonte: Folha de São Paulo - 28/06 e Deficiente Alerta.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Filme ‘Colegas’ mostra a alegria de viver das pessoas com Síndrome de Down

POR MYLENA HONORATO

Márcio quer voar, Aninha quer se casar e Stalone quer ver o mar. Apesar dos sonhos diferentes, os três amigos têm dois pontos em comum: são portadores de Síndrome de Down e personagens principais do filme ‘Colegas’, de Marcelo Galvão (que também dirigiu ‘Bellini e o Demônio’, com Fábio Assunção). Ainda em fase de captação de recursos, o longa-metragem, coproduzido pelo apresentador Otávio Mesquita, com Lima Duarte também no elenco, começa a ser rodado em julho.
“É um filme de inclusão social, que trata de um assunto importante. Tenho certeza de que vai dar o que falar”, aposta Otávio Mesquita. O roteiro de Marcelo Galvão foi vencedor do Edital da Prefeitura de Paulínia (SP), cidade onde parte do projeto será filmado. “Fui criado com um tio que tem Síndrome de Down e meu avô foi um dos fundadores da primeira Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) do Brasil, no Rio. Vamos
abordar o tema de forma divertida, mostrando como a realidade deles é bonita”, conta Galvão, que já ensaia com os atores há três anos.
Na história, três jovens vivem em um instituto que cuida de portadores de Down até que, inspirados no clássico ‘Thelma & Louise’, fogem no carro de um jardineiro (Lima Duarte). Para sobreviver, praticam assaltos com um revólver de brinquedo (roubam chicletes, revistas masculinas e outros produtos) e passam a ser perseguidos por policiais, como se fossem assassinos perigosos.
“Eles percorrem as praias do Sul do País e vão parar na Argentina, onde aprontam muito”, adianta o diretor. Em meio às aventuras, surgirá uma linda história de amor. “Teremos cenas do primeiro beijo e da primeira noite entre Aninha e Stalone”, entrega. Qualquer semelhança com a vida real não é coincidência. Intérpretes da dupla, os atores Rita Pokk e Ariel Goldemberg, ambos de 30 anos, já são casados há sete.
O terceiro ‘colega’, Márcio, inspirado no tio de Galvão, é vivido pelo faixa-preta de judô Breno Viola, 29 anos. “Márcio é ‘pegador’, como eu”, diverte-se Breno, admitindo que o desejo de ser ator é antigo. “Sempre quis fazer novela. E estou ansioso para filmar”, comemora.
Leia a matéria na íntegra em:

Fonte: Jornal O Dia

Empresa está com 300 vagas para pessoas com deficiência

Chances são para todo o Brasil e salários variam de R$ 600 a R$ 1.000
A empresa Plura abriu 300 vagas de emprego para deficientes. Os cargos são para operadores de vendas atuarem no grupo Itaú-Unibanco, em unidades de todas as regiões do Brasil. Para candidatar-se às vagas, os interessados devem ter concluído o ensino fundamental. Os salários variam de R$ 600 a R$ 1.000.
A seleção será iniciada nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Os candidatos têm até o dia 12 de julho para se inscreverem. As demais cidades têm datas alternadas de seleção que podem ser consultadas com a empresa.

Os interessados podem enviar o currículo por e-mail ou então ligar para os telefones 0800 7251725 ou (11) 3209-4455 (somente para São Paulo).

Fonte: Revista Veja

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mudança na legislação permitirá que deficiente trabalhe sem perder benefício previdenciário

Os senadores e representantes de pessoas com deficiência se reuniram na terça-feira, 22, para debater sobre a mudança no regime de Previdência Social com os novos conceitos de inclusão das pessoas com deficiência. O objetivo é permitir aos segurados da previdência manter ou ampliar direitos, sem riscos de perda de benefícios já conquistados com sua entrada no mercado de trabalho.
Com a legislação vigente, algumas famílias não permitem que o filho trabalhe para não perder o direito à pensão. Assim, todo o processo de tentativa de inclusão se compromete porque a legislação atual não permite e a família prefere não trocar o certo pelo duvidoso - explicou o senador pelo Paraná. O debate foi promovido pela Subcomissão Permanente das Pessoas com Deficiência, ligada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Durante o debate se questionou o fato de que muitos afirmam que a pessoa com deficiência é necessariamente inválida. O que foi considerada um equívoco por parte dos senadores. Opinião que também teve a secretária executiva e procuradora jurídica da Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), Sandra Marinho Costa, para quem uma pessoa pode ter incapacidade para determinada atividade e não para outra.
A possibilidade de perda do Benefício da Prestação Continuada para pessoa com deficiência que consiga um emprego com carteira assinada se tornou problema tão grande como as dificuldades de acesso ao mercado de trabalho.
Para resolver esse problema, os parlamentares sugeriram que a lei passe a permitir acumular o Benefício da Prestação Continuada com o salário do trabalho, mesmo que temporariamente, até que a pessoa se sinta segura na profissão.
Logo depois de ouvir as duas especialistas, o diretor do Departamento de Regime Geral de Previdência Social, da Secretaria de Políticas da Previdência Social do Ministério da Previdência Social (MPS), João Donadon, explicou que a Previdência não concede nenhum direito, mas apenas "reconhece os direitos estabelecidos por lei.
O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) assinalou que falta também uma compreensão do problema por parte da sociedade brasileira. Ele lembrou que, enquanto um portador de deficiência pode perder o Benefício da Prestação Continuada por fazer "um simples bico", há trabalhadores que acumulam várias aposentadorias.
“A sociedade não percebeu que isso pode ser até uma perversidade. Porque as pessoas com deficiência não podem acumular e ter o mesmo tratamento de muitos que acumulam várias remunerações?” questionou o senador Geraldo Mesquita Junior.

A deficiência de cada um

Arraiá da APAE de Forquilha

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Fernanda Honorato está no elenco do filme "Cromossomo 21"

Filme que será rodado na cidade de São Luís Gonzaga, no Rio Grande do Sul, terá Fernanda Honorato no elenco. A primeira repórter down do mundo, que reside no Rio de Janeiro, faz parte do elenco do filme  "Cromossomo 21"

Sinopse do Filme:
Sabe aqueles romances que você torce para que o casal acabe junto no final? Pois é. Mas agora pense em um casal fora dos padrões da sociedade. Vitória( Adriele Lopes Pelentir) é uma garota qualquer. Pratica natação, toca piano, vai à faculdade, freqüenta baladas. A única diferença é que possui um cromossomo a mais. E isso fez com que ela nascesse com síndrome de Down. Na trama, Vitória conhece Afonso (Luís Fernando Irgang), um garoto normal. Até aí, nada parece estranho. Até que eles se apaixonam.
 O fio condutor da história é o amor entre duas pessoas diferentes. Só que neste contexto, o filme explora o universo dos portadores da síndrome de down. O desejo de amar, desejar, construir uma família e viver de forma independente, como ambos anseiam viver.

Acesse o site Cromossomo 21 e saiba mais informações.

Cartões de Natal 2010 -Trabalho realizado por Cássio Araújo Paulino, Aluno da APAE de Juazeiro do Norte foi escolhido para o Catálogo de Cartões de Natal 2010

A Campanha CARTÕES DE NATAL consiste na venda de cartões de natal com desenhos feitos por alunos com deficiência selecionados através de concurso nacional. É promovida anualmente pela Federação Nacional das Apaes, 23 Federações Estaduais e por 2066 Apaes de todo Brasil.

O objetivo principal desta campanha é a divulgação a toda sociedade sobre a causa da deficiência por meio do conhecimento e reconhecimento do potencial artístico dos alunos. Além disso, promovemos a marca Apae, aliando a mesma as confraternizações natalinas.

Festival Estadual Nossa Arte

A Fundação Edson Queiroz será a patrocinadora oficial do VII Festival Estadual Nossa Arte que se realizará no dia 01 de agosto de 2010 no Theatro José de Alencar, em Fortaleza - CE