Apesar de ainda estar em fase de testes, a intenção é substituir os atuais exames invasivos para detecção.
O teste sanguíneo eliminaria a necessidade de outro método em 99.9% dos casos, segundo o estudo publicado no British Medical Journal (BMJ).
Exames atuais
Os exames mais invasivos como a biópsia de vilo corial ou da amniocentese podem aumentar o risco de aborto. Cerca de 1% das mulheres que fazem o teste acaba perdendo o bebê.
Alguns médicos testam os níveis de proteínas no sangue da mãe e fazem uma ultrassonografia para medir a prega da nuca do bebê, conhecida com translucência nucal.
Nestes exames, o risco de um falso positivo é de 5%, ou seja, um em cada vinte bebês é diagnosticado de forma errada.
Geneticamente falando…
A síndrome acontece quando a pessoa nasce com três cópias do cromossomo 21, em vez de duas. O número de bebês com a síndrome tem aumentado drasticamente nos últimos anos. O principal motivo, segundo os pesquisadores do BMJ, é o aumento de grávidas com mais de 35 anos.
A pesquisa avaliou 753 grávidas de alto risco em Hong Kong, na Inglaterra e na Dinamarca. Em 86 delas, a trissomia foi detectada.
O exame de sangue identificou todos os casos corretamente e não houve nenhum falso positivo. Porém, o teste ainda precisa ser feito em larga escala para poder ser aprovado e usado por médicos no mundo inteiro.
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