A Federação, a exemplo de uma APAE, se caracteriza por ser uma sociedade civil, filantrópica, de caráter cultural, assistencial e educacional congregando como filiadas as APAEs do Ceará e outras entidades congêneres, tendo sede em Fortaleza – Ce.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
A Síndrome de Down na Equoterapia
A síndrome de Down é uma síndrome genética causada pela trissomia do cromossomo 21 e caracterizada por atraso na aquisição das habilidades motoras. Um dos principais propósitos da intervenção fisioterapêutica, nessa síndrome, é atingir o nível máximo de autonomia funcional, dentro dos limites dos comprometimentos do paciente. O desenvolvimento motor, sendo componente substancial para a vida independente, é um dos resultados mais almejados.
A crescente aceitação pela sociedade da idéia de que os portadores de síndrome de Down têm potencialidades a serem desenvolvidas, vem aumentando a participação destas pessoas em programas de reabilitação. Entretanto, esta população recebe intervenção constante e precisa estar sempre encorajada a participar dos atendimentos para que possa obter o máximo de benefícios. Por isso, a fisioterapia deve contemplar atividades que despertem interesse e, ao mesmo tempo, tenham um caráter terapêutico.
Surge, então, a possibilidade de inserção da prática da equoterapia. No portador de síndrome de Down o desenvolvimento motor se processa da mesma maneira que nas pessoas ‘normais’. Entretanto, as aquisições ocorrem de forma mais lenta, o que pode, algumas vezes, frustrar as expectativas criadas pela família e pela sociedade.
Segundo Medeiros e Dias (2002), a ato motor baseia-se em sentir, perceber e realizar o movimento. Desta forma, a dinâmica da equoterapia facilita a aprendizagem motora pelos estímulos ofertados aos sistemas sensoriais responsáveis pelo ato motor, o que leva às mudanças na organização neural (plasticidade neuronal). “[...] contribuindo assim para o desenvolvimento do tônus e da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo, equilíbrio, aperfeiçoamento da coordenação motora, atenção, autoconfiança e auto-estima.” (BOULCH, 1996 apud KAGUE, 2004, p. 36).
A realização das sessões de equoterapia dá-se em local amplo, ao ar livre e na companhia de um animal dócil de grande porte. O praticante desperta sua imaginação e criatividade, o que facilita a abordagem lúdica. No picadeiro deve-se ter espaço disponível para a prática de atividades variadas e dispor de diferentes materiais para auxiliar a execução destas atividades, tornando-as mais atrativas e potencializando os objetivos almejados. É necessário recorrer a um amplo repertório de atividades para que a mudança constante de tarefas evite o desinteresse e mantenha a atenção durante a prática da equoterapia.
Os benefícios das atividades com o cavalo são atribuídos a uma combinação de estímulos sensoriais gerados pelo movimento produzido pelo passo do animal sob os sistemas básicos humanos que, em conjunto, resultam em uma integração motora e sensorial ampliada. Sendo assim, o favorecimento de um maior controle motor, aumento do tônus muscular, a repetição do movimento que provoca a reeducação do mecanismo de reflexos posturais, reações de equilíbrio e a percepção espaço-temporal dos vários segmentos corporais no espaço, somado a um fortalecimento muscular, explicaria as alterações observadas. Todavia, cabe ressaltar que o efeito da equoterapia é multifatorial, o que implica um conjunto de combinações e ajustes, contribuindo de maneira geral para o quadro do praticante.
Fonte: www.mundoequo.com.br
Pessoas com deficiência poderão contar com recursos para facilitar compreensão de filmes
Pessoas com deficiência visual e auditiva poderão contar com dois recursos importantes para facilitar a compreensão de obras cinematográficas. Está pronto para votação na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) projeto de lei (PLS 122/11) que torna obrigatória a utilização da legendagem em português ou da Língua Brasileira de Sinais (Libras), nas exibições de filmes nacionais, e da audiodescrição nas projeções de filmes nacionais e estrangeiros.
A proposta é do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) e procura disponibilizar esses recursos em, pelo menos, uma sala de cinema nas cidades com população superior a 100 mil habitantes.
Segundo o projeto, a audiodescrição é a narração - em língua portuguesa e integrada ao som original do filme - de elementos sonoros e visuais, além de outras informações que favoreçam a compreensão da produção por espectadores com esses tipos de deficiência. Inclui a narração de cenários, gestos e da caracterização dos personagens, segundo explica o senador.
Ao justificar o projeto, Valadares ressaltou tratar-se de um esforço a mais na busca de inserção de pessoas com deficiência em "todos os espaços de convívio social, de fruição cultural e a todas as atividades da vida cotidiana".
O relator da matéria, senador Anibal Diniz (PT-AC), também viu aí "mais um passo para assegurar a conquista de uma sociedade justa e inclusiva", contribuindo ainda para disseminar o acesso "a uma importante forma de expressão cultural".
Depois da CE, o projeto segue para votação, em decisão terminativa , na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
As TIC na Educação para alunos com Necessidade Educacionais Especiais
O Instituto para as Tecnologias da Informação da UNESCO (IITE) publicou recentemente um relatório que reúne um conjunto de iniciativas de referência de vários países com vista à promoção das tecnologias de apoio para as pessoas com deficiência e incapacidade. As iniciativas foram identificadas em colaboração com a European Agency for the Development in Special Needs Education, tendo sido seleccionado o caso da rede portuguesa de Centros de Recursos TIC para a Educação Especial.
Esta publicação tem como objectivo apresentar exemplos de casos de utilização das TIC em diferentes contextos educacionais para demonstrar o potencial das TIC enquanto instrumento de apoio à aprendizagem e também de inclusão de alunos com necessidades especiais e pessoas com deficiência e incapacidade.
O relatório pode ser consultado em - ICTs IN EDUCATION FOR PEOPLE WITH DISABILITIES - Review of innovative practice
Fonte: UNESCO/IITE - European Agency SNE
Escolas (públicas ou privadas), Professores, Família.O papel de cada um.
O Ajudas.com através da sua fundadora tem estado sempre, de forma construtiva, a participar no Programa Opinião Púbica da SIC Notícias. Hoje foi a vez de reforçar a necessidade da existência do rigor e do profissionalismo dos professores e também do maior apoio da família.
A escola tem um papel preponderante no futuro mas como pais não nos devemos demitir de pelo menos intervir tanto quanto pudermos na educação dos nossos filhos. O mito do Privado ser sempre melhor é um MITO. Tente perceber-se porquê...
O ministério vai com toda a certeza trabalhar no sentido de perceber qual a melhor forma de permitir que os professores não percam tanto tempo em burocracias(serão elas todas válidas?) e garantir que estes profissionais se empenham em cada caso, em cada criança. Cada uma tem direito a aprender e a ter a devida atenção do professor, independentemente das suas dificuldades ou necessidades.
As NEEs são um enorme desafio mas hoje todas as salas de aulas têm desafios que devem ser encarados de frente. Em muitos casos devem ser formados técnicos especializados.
O certo é que muitas vezes o professor se demite de situações apenas porque "dão muito trabalho!".
Algo insustentável! Assim não há ministério que consiga actuar ...Temos pena...porque temos filhos que precisam de PROFESSORES apesar de nós pais, sermos atentos e dedicados. Aqui talvez como pais, interessados, atentos e pró-activos, consigamos fazer ver esta realidade.
Muitas outras situações existem, de empenho, de enorme profissionalismo e de grande carácter, como é por exemplo ( e os bons exemplos devem aqui ser dados), do Agrupamento Fernando Pessoa nos Olivais em Lisboa. Um leque bem alargado de diferentes (MUITO diferentes) necessidades e situações sócio-económicas, rodeado de um competente quadro de docentes geridos por um excelente Presidente do Conselho executivo.
O Ajudas.com redigiu este texto após ter recebido inúmeros pedidos na sequência da intervenção de hoje, dia 26 de Julho, na SIC Notícias pelas 17.30.
A escola tem um papel preponderante no futuro mas como pais não nos devemos demitir de pelo menos intervir tanto quanto pudermos na educação dos nossos filhos. O mito do Privado ser sempre melhor é um MITO. Tente perceber-se porquê...
O ministério vai com toda a certeza trabalhar no sentido de perceber qual a melhor forma de permitir que os professores não percam tanto tempo em burocracias(serão elas todas válidas?) e garantir que estes profissionais se empenham em cada caso, em cada criança. Cada uma tem direito a aprender e a ter a devida atenção do professor, independentemente das suas dificuldades ou necessidades.
As NEEs são um enorme desafio mas hoje todas as salas de aulas têm desafios que devem ser encarados de frente. Em muitos casos devem ser formados técnicos especializados.
O certo é que muitas vezes o professor se demite de situações apenas porque "dão muito trabalho!".
Algo insustentável! Assim não há ministério que consiga actuar ...Temos pena...porque temos filhos que precisam de PROFESSORES apesar de nós pais, sermos atentos e dedicados. Aqui talvez como pais, interessados, atentos e pró-activos, consigamos fazer ver esta realidade.
Muitas outras situações existem, de empenho, de enorme profissionalismo e de grande carácter, como é por exemplo ( e os bons exemplos devem aqui ser dados), do Agrupamento Fernando Pessoa nos Olivais em Lisboa. Um leque bem alargado de diferentes (MUITO diferentes) necessidades e situações sócio-económicas, rodeado de um competente quadro de docentes geridos por um excelente Presidente do Conselho executivo.
O Ajudas.com redigiu este texto após ter recebido inúmeros pedidos na sequência da intervenção de hoje, dia 26 de Julho, na SIC Notícias pelas 17.30.
Fonte: www.ajudas.com
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Inclusão de portador de deficiência no mercado de trabalho é desafio
Empresários têm dificuldades de preencher cotas, em virtude da falta de qualificação. Carência de formação é principal motivo
Os empregadores têm encontrado sérias dificuldades para preencher as cotas de contratação de portadores de deficiência impostas pelo governo. A falta de profissionais qualificados no mercado é um dos principais motivos. O fato é agravado ainda pela carência de formação básica destes trabalhadores, que normalmente recebem pouco ou quase nenhum incentivo ao longo de suas vidas.
A advogada trabalhista e previdenciária do Cenofisco, Rosania de Lima Costa, explica que, nestes casos, o problema costuma ter início dentro de casa. “Existe uma cultura familiar de segregação, em que os deficientes são deixados de lado. Sem o apoio da família, as pessoas se sentem menos confiantes para enfrentar o mercado de trabalho”.
Para se ter ideia, as informações do último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que existem no País aproximadamente 24,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência – o número representa 14,5% da população. Deste total, cerca de 60% são considerados analfabetos.
Desacordo com a realidade
Atualmente é possível verificar um desacordo entre a realidade imposta pelo governo com a Lei nº 8.213/1991, publicada no dia 24 de julho de 1991, e as necessidades do mercado. Afinal, preencher cerca de 2% a 5% dos cargos com portadores de deficiência não é uma tarefa tão simples quanto possa parecer, especialmente porque o problema costuma ir além da capacitação profissional.
“A lei obriga os empregadores a cumprirem a cota de contratações, porém, não informa onde os mesmos possam procurar tais profissionais”, diz Rosania. “O mais interessante nestes casos é que, apesar das facilidades de busca oferecidas pelos portais de empregos na internet, ainda são poucas as instituições aptas a preparar portadores de deficiência para o mercado de trabalho”, completa.
Segundo informações da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) divulgadas pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), entre os anos de 2007 e 2010, o número de trabalhadores com deficiência formalmente empregados caiu 12%. Isso sem mencionar as quase 42,8 mil vagas para pessoas com deficiência que foram fechadas por falta de profissionais qualificados.
Adequação de espaços
Outro ponto que tem dificultado os processos de contratação diz respeito à adequação de espaços aos quais estão sujeitos os empregadores que queiram contratar deficientes.
Afinal, é preciso lembrar que, em prol dos funcionários, algumas adequações de infraestrutura se fazem mais que necessárias para receber os profissionais. “A instalação de uma rampa, a melhoria dos acessos, a adequação dos banheiros trazem custos. Isso sem mencionar a capacitação do empregado, que precisa receber investimentos do empresário para contornar a falta de incentivo do mercado”, diz Rosania.
Para ela, o ideal seria que os empregadores, ao invés de se preocuparem apenas com o preenchimento de cotas, passassem a investir mais nos profissionais, visando ao desenvolvimento de cada um.
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Fonte: www.administradores.com.br
Ações podem incluir pessoas com deficiência na Copa, Olimpíadas e Paraolimpíadas
O presidente Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, foi recebido nesta quarta-feira (20) na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) pelo secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira. Durante a visita, Andrew e o secretário discutiram ações conjuntas que visam a expansão das atividades esportivas para pessoas com deficiência no País.
Ações podem incluir pessoas com deficiência na Copa, Olimpíadas e Paraolimpíadas
O secretário lembrou que o estreitamento das relações entre o Comitê e a Secretária de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência é bastante oportuno, uma vez que o governo prepara um amplo programa nacional voltado para a construção de políticas públicas para a pessoa com deficiência.
“O Comitê Paraolímpico Brasileiro é estratégico, pois o esporte é uma das políticas que mais incluem as pessoas com deficiência, permitindo a viabilidade ao segmento das mais diversas barreiras”, afirma Ferreira.
O programa, que está sendo articulado por 10 ministérios, tem como um dos eixos temáticos a participação das pessoas com deficiência na construção da infraestrutura das grandes obras estruturantes para o País, especialmente dos investimentos previstos para a Copa de 2014 e nas Olimpíadas e Paraolimpíadas 2016.
Fonte: SDH
Portal do Tribunal de Justiça do Ceará oferece dispositivos de acessibilidade
O portal do Poder Judiciário estadual teve aumento de 41,93% no número de acessos nos primeiros seis meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2010.
De janeiro a junho de 2011, o endereço eletrônico recebeu 2.419.692 visitantes contra 1.704.812 de igual intervalo do ano passado.
Somente nos últimos trinta dias, o site do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ/Ce) foi acessado 460.938 vezes.
O dado representa incremento de 62,52%, quando comparado ao mesmo período de 2010.
A média mensal deste ano é de 403.282.
A estatística não considera o acesso privado de advogados e magistrados ao Serviço de Automação da Justiça (SAJ), sistema digital de tramitação de processos adotado pelo Tribunal.
Segundo Joaquim Oliveira, da Divisão de Tecnologia da Secretaria de Tecnologia da Informação do TJ/Ce, três fatores foram decisivos para esse aumento. O primeiro foi o trabalho de otimização para o sistema de buscas, deixando o site "mais amigável".
Em segundo lugar veio a usabilidade, ou seja, adoção de recursos que facilitam a navegação. Por fim, a acessibilidade, com dispositivos que permitem acesso a deficientes.
"O Portal da Justiça estadual adota tecnologias que facilitam a navegação. Além disso, oferece o recurso saltar para conteúdo, utilizado por deficientes visuais.
Com isso, a pessoa pode ir direito para a página que contém informações que mudam diariamente.
Quem apresenta nível parcial de cegueira pode utilizar a ferramenta aumentar fonte. Aquelas com deficiência motora podem navegar utilizando o teclado", explica Joaquim Oliveira.
O novo portal está On Line desde fevereiro deste ano e está disponível também para aparelhos móveis com acesso à rede mundial de computadores.
Fonte: TJ/Ceará
Desenvolvimento e Alfabetização Das Crianças Com Síndrome De Down
INTRODUÇÃO
Pretende-se com esta monografia abordar a deficiência intelectual: Síndrome de Down e suas especificidades. Analisando como foram vistos ao longo da história humana, as características e o desenvolvimento da criança com Síndrome de Down, a escolarização focando as práticas docentes e sua alfabetização
Com tudo, pretende-se responder as seguintes indagações: Como é vista a criança com Síndrome de Down na sociedade atual? Como é desenvolvido o trabalho entorno da criança na rede regular de ensino? Será possível o ensino regular e o não regular caminharem juntos em prol a alfabetização da criança com Síndrome de Down? Como ocorre a inclusão? Quais são os meios para que a adequação escola e saúde sejam satisfatórias? Como é o processo para alfabetização do aluno com Síndrome de Down?
O trabalho tem por objetivo analisar criticamente as relações estabelecidas entre a sociedade e as pessoas com Síndrome de Down, discutindo o processo de alfabetização e mediação pedagógica. É evidente que ainda exista um grande abismo entre o conhecimento e o senso comum, o presente trabalho busca a interpretação correta de conteúdos temáticos e também de nomenclaturas destinadas à deficiência intelectual.
Através de embasamento teórico pode-se perceber um grande avanço nos documentos recentes disponíveis. Isso implica em grandes modificações, tanto na rede regular de ensino como também na não regular, modificações estas que tornasse grandes interrogações na cabeça de muitos professores e de muitas escolas que ainda não estão aptas a receber um aluno com deficiência intelectual que necessita de adaptação, item comum quando pensa-se na diversidade, que deve ser preservada e respeitada.
A Síndrome de Down advém de um acidente genético, ou seja, nenhuma pessoa está livre de passar por um aluno, amigo, parente ou até mesmo um filho. Procura-se evidenciar a possibilidade de manter esta criança em meios sociais, proporcionar formas com que a criança participe de fato...
Pretende-se com esta monografia abordar a deficiência intelectual: Síndrome de Down e suas especificidades. Analisando como foram vistos ao longo da história humana, as características e o desenvolvimento da criança com Síndrome de Down, a escolarização focando as práticas docentes e sua alfabetização
Com tudo, pretende-se responder as seguintes indagações: Como é vista a criança com Síndrome de Down na sociedade atual? Como é desenvolvido o trabalho entorno da criança na rede regular de ensino? Será possível o ensino regular e o não regular caminharem juntos em prol a alfabetização da criança com Síndrome de Down? Como ocorre a inclusão? Quais são os meios para que a adequação escola e saúde sejam satisfatórias? Como é o processo para alfabetização do aluno com Síndrome de Down?
O trabalho tem por objetivo analisar criticamente as relações estabelecidas entre a sociedade e as pessoas com Síndrome de Down, discutindo o processo de alfabetização e mediação pedagógica. É evidente que ainda exista um grande abismo entre o conhecimento e o senso comum, o presente trabalho busca a interpretação correta de conteúdos temáticos e também de nomenclaturas destinadas à deficiência intelectual.
Através de embasamento teórico pode-se perceber um grande avanço nos documentos recentes disponíveis. Isso implica em grandes modificações, tanto na rede regular de ensino como também na não regular, modificações estas que tornasse grandes interrogações na cabeça de muitos professores e de muitas escolas que ainda não estão aptas a receber um aluno com deficiência intelectual que necessita de adaptação, item comum quando pensa-se na diversidade, que deve ser preservada e respeitada.
A Síndrome de Down advém de um acidente genético, ou seja, nenhuma pessoa está livre de passar por um aluno, amigo, parente ou até mesmo um filho. Procura-se evidenciar a possibilidade de manter esta criança em meios sociais, proporcionar formas com que a criança participe de fato...
Fonte: www.trabalhosfeitos.com
segunda-feira, 18 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
Simpósio debate a participação das pessoas com deficiência na sociedade
O 1º Simpósio de Pessoas com Deficiência da cidade de São Paulo terá diversas palestras que contemplam diferentes aspectos da inserção desses cidadãos e os serviços a eles prestados nas áreas de assistência social, saúde, transporte, mobilidade urbana, entre outras.
A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) e o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD) promovem às 9h do dia 16 de julho, no auditório Parlatino do Memorial da América Latina, o 1º Simpósio de Pessoas com Deficiência da cidade de São Paulo. O tema central do evento é Pessoas com Deficiência e sua Participação na Sociedade Civil.
Com o intuito de estimular o debate sobre temas relevantes à pessoa com deficiência, a SMPED organizou uma programação de palestras que contempla diferentes aspectos da inserção desses cidadãos e os serviços a eles prestados nas áreas de assistência social, saúde, transporte, mobilidade urbana, entre outras.
O simpósio contará com a presença de diversas autoridades municipais, como os secretários de Assistência Social; da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida; e de Participação e Parceria, além da presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.
O objetivo do encontro é levantar questões sociais, a partir do olhar dos conselhos e das coordenadorias municipais de vínculos sociais, de cidadãos que vêm trabalhando ativamente na causa, para juntos apresentarem propostas e caminhos possíveis para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência na cidade de São Paulo.
O evento é aberto à participação de todas as pessoas interessadas em contribuir com a administração municipal nas questões sociais e operacionais da Cidade.
Serviço
1º Simpósio de Pessoas com Deficiência da cidade de São Paulo - Pessoas com Deficiência e sua Participação na Sociedade Civil
Data: 16 de julho
Horário: das 9h às 18h
Local: Memorial da América Latina - Auditório Parlatino
Endereço: Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564 - Barra Funda
Fonte: www.jusbrasil.com.br
Ensino técnico deve ter atendimento a pessoa com deficiência
A proposta do governo federal para criação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) deve contar com medidas de atendimento específico às pessoas com deficiência. De acordo com a Agência Câmara de Notícias, a presidente Dilma Rousseff teria feito essa solicitação ao ministro da Educação, Fernando Haddad.
O Projeto de Lei do Pronatec (PL 1209) tramita em caráter de urgência - Câmara e Senado Federal têm cada um 45 dias para votar - e já tranca a pauta da Câmara. De acordo com o relator do projeto na Comissão de Educação e Cultura, deputado Eduardo Biffi (PT-MS), a votação só deve ocorrer no segundo semestre.
Haddad afirmou que até R$ 2 bilhões podem ser investidos no programa para ofertar bolsas-formação para alunos do ensino profissionalizante até 2012. O objetivo, segundo ele, é garantir educação de tempo integral aos jovens que frequentam o ensino médio, com o cumprimento do currículo normal somado ao ensino de uma profissão em outro período.
Para o ministro, a aprovação do Pronatec transformaria uma iniciativa do executivo em diretriz de Estado. Em sessão na Câmara, Haddad afirmou que o programa consolida uma política iniciada no governo Lula de expansão da rede federal de ensino profissionalizante. Na época, de acordo com Haddad, foram inauguradas 214 escolas técnicas. O objetivo do governo Dilma é inaugurar outras 200 unidades até 2014.
Fonte: www.jb.com.br
segunda-feira, 11 de julho de 2011
XXI Encontro Paulistano de Pessoas com Deficiência será realizado em agosto
No evento serão apresentadas a prestação de contas da gestão do Conselho atual, as propostas e diretrizes para a próxima gestão e a eleição para o próximo biênio.
O Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD) promove nos dias 13 e 20 de agosto, o XXI Encontro Paulistano de Pessoas com Deficiência, no Centro de Referência do Idoso - CRECI, situado à Rua Formosa, 15, no Centro da cidade de São Paulo.
No encontro serão apresentadas a prestação de contas da gestão do Conselho atual, as propostas e diretrizes de ação para a próxima gestão e a eleição dos conselheiros e seus suplentes para o próximo biênio.
No dia 13, acontecem às inscrições e apresentação dos candidatos a conselheiros. No dia 20, será eleita a comissão eleitoral, que irá encaminhar e fiscalizar a votação, depois os candidatos participarão de um debate, seguido da votação, apuração e divulgação dos conselheiros eleitos.
O evento é aberto à participação de todas as pessoas interessadas na causa das pessoas com deficiência, desde que previamente inscritas, mas, só têm direito a voto pessoas com deficiência ou seus representantes legais residentes na cidade de São Paulo e devidamente cadastradas no CMPD. As pessoas com deficiência intelectual e as com deficiência múltipla poderão ser representadas por seus representantes legais.
Poderá candidatar-se à Conselheiro a pessoa com deficiência ou seu representante legal, cadastrada no CMPD, além de inscrita e credenciada para participar do XXI Encontro.
A Coordenação do Conselho, eleita para o período de dois anos, é composta por sete membros assim distribuídos: um deficiente auditivo, um deficiente físico, um deficiente visual, um deficiente intelectual ou seu representante legal, um deficiente múltiplo ou seu representante legal e dois outros escolhidos entre todas as deficiências.
Cada participante do encontro com direito a voto poderá votar em até sete candidatos, sendo cinco para os tipos de deficiência especificados acima, mais dois votos para candidatos às vagas livres. Já o presidente do Conselho será eleito pelos conselheiros.
Como se inscrever?
Os interessados em participar do XXI Encontro Paulistano de Pessoas com Deficiência devem preencher a ficha de inscrição e encaminhar para o e-mail: encontropaulistano@prefeitura.sp.gov.br ou ir à sede do Conselho, situada na Rua Libero Badaró, 119, 3º andar. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (11) 3113-9672 // 9673.
Os interessados em participar do XXI Encontro Paulistano de Pessoas com Deficiência devem preencher a ficha de inscrição e encaminhar para o e-mail: encontropaulistano@prefeitura.sp.gov.br ou ir à sede do Conselho, situada na Rua Libero Badaró, 119, 3º andar. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (11) 3113-9672 // 9673.
Serviço:
XXI Encontro Paulistano de Pessoas com Deficiência - Eletivo
Dias: 13 e 20 de Agosto de 2011 - sábados
Local: Centro de Referência do Idoso – CRECI
Endereço: Rua Formosa, nº. 15, Vale do Anhangabaú – Centro/São Paulo
XXI Encontro Paulistano de Pessoas com Deficiência - Eletivo
Dias: 13 e 20 de Agosto de 2011 - sábados
Local: Centro de Referência do Idoso – CRECI
Endereço: Rua Formosa, nº. 15, Vale do Anhangabaú – Centro/São Paulo
As reservas do ATENDE para os eventos do CMPD deverão ser feitas com 15 (quinze) dias de antecedência.
Mais informações no Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência
Rua Libero Badaró 119- 3º Andar / Centro
Telefones: 3113-9674 // 9675 // 9692
Mais informações no Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência
Rua Libero Badaró 119- 3º Andar / Centro
Telefones: 3113-9674 // 9675 // 9692
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Mais de 10 mil cartões de gratuidade são distribuídos a pessoas com deficiência
Mais de 10 mil cartões de gratuidade no transporte público foram distribuídos pela Prefeitura a pessoas com deficiência, desde 2008.
Com o cartão, o usuário pode se deslocar gratuitamente, sem limitação de viagens, itinerários ou dias. Em 72% dos casos dão direito ao transporte gratuito também ao acompanhante.
Para ser beneficiário da gratuidade, a legislação municipal estabelece que a pessoa com deficiência esteja fora do mercado formal de trabalho e comprove o tipo de deficiência que possui através de um laudo médico emitido pela Rede Pública de Saúde ou ainda pela rede conveniada ao SUS.
O usuário também deve atender os seguintes critérios de ordem socioeconômica: ter o Benefício da Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), pertencer a uma família beneficiada pelo programa Bolsa Família, estar inscrito no Cadastro Único de programas sociais do Governo Federal ou dispor de renda per capita familiar de até um salário mínimo.
"Entendemos o benefício como parte de um conjunto de medidas que visam um transporte público justo, diverso e socialmente inclusivo", comentou em comunicado o chefe da Unidade de Acessibilidade e Projetos da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Flávio Arruda.
Com o cartão, o usuário pode se deslocar gratuitamente, sem limitação de viagens, itinerários ou dias. Em 72% dos casos dão direito ao transporte gratuito também ao acompanhante.
Para ser beneficiário da gratuidade, a legislação municipal estabelece que a pessoa com deficiência esteja fora do mercado formal de trabalho e comprove o tipo de deficiência que possui através de um laudo médico emitido pela Rede Pública de Saúde ou ainda pela rede conveniada ao SUS.
O usuário também deve atender os seguintes critérios de ordem socioeconômica: ter o Benefício da Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), pertencer a uma família beneficiada pelo programa Bolsa Família, estar inscrito no Cadastro Único de programas sociais do Governo Federal ou dispor de renda per capita familiar de até um salário mínimo.
"Entendemos o benefício como parte de um conjunto de medidas que visam um transporte público justo, diverso e socialmente inclusivo", comentou em comunicado o chefe da Unidade de Acessibilidade e Projetos da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Flávio Arruda.
Fonte: Redação O POVO Online
Aniversário da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência.
Claudia Grabois.
No dia 9 de julho estaremos comemorando o aniversário de 3 anos da ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, fruto de incansável trabalho de pessoas que tiveram a coragem de dizer não ao modelo assistencialista e dizer sim aos Direitos Humanos e ao exercício da cidadania plena.
A vida independente e a autonomia, o exercício da cidadania plena e a legitimação e valorização das diferenças se fortaleceram com o tratado e passaram a ser os objetivos a serem alcançados. Por se tratar dos direitos humanos os 33 artigos de conteúdo da Convenção (CDPD) são indivisíveis e os 17 do protocolo facultativo são imprescindíveis para sua eficácia. Compreender a Convenção como instrumento para a eliminação da discriminação, tratado que foi ratificado com quorum que garantiu o status de norma Constitucional, é mais um grande passo para a garantia dos direitos humanos.
O preconceito e a discriminação são atos de violência que condenam a invisibilidade, não permitem a convivência, ferem e matam. Estas ações que também resultam em exclusão educacional, mesmo com avanços, ainda hoje afastam milhares de crianças e adolescentes dos estabelecimentos de ensino e da possibilidade de viver e crescer em sociedade, sendo reconhecidos e legitimados.
A defesa da vida nos coloca frente a essa responsabilidade, e reconhecendo que somos todos iguais e também diferentes pela nossa própria existência, não podemos deixar de manifestar a nossa posição a favor de um direito adquirido, mas nem sempre respeitado. Sim, a educação acontece nas escolas comuns. Sim, as pessoas com deficiência têm esse direito, que é dever do Estado, da família e da sociedade. Sim, se defendemos a vida queremos todos os recursos para as crianças e adolescentes e que todos e todas assumam a sua responsabilidade e trabalhem pelo bem comum, pela defesa da vida e dos direitos inerentes.
O movimento mundial que incluiu pessoas com deficiência no sistema de ensino cresceu e o Brasil avançou com ele, mas queremos que avance muito mais, com todas as crianças e adolescentes em classes comuns e com os seus pares com e sem deficiência, lado a lado. Sabemos que é possível, que deve ser feito e só pedimos o que está na legislação brasileira e com todo respeito à hierarquia legal.
Somos pela legalidade, pela vida, pelo direito de aprender, pela construção da cultura de paz, e da educação inclusiva como condição fundamental para a eliminação da discriminação; a resposta é inclusão.
Inclusão já!
Claudia Grabois.
Claudia Grabois.
Fonte: bengalalegal
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