sexta-feira, 29 de abril de 2011

“Um mundo sustentável deve ser necessariamente inclusivo”

Escola de gente promove encontro para debater o assunto.
Trabalhando desde 2002 com o objetivo de criar e monitorar políticas públicas inclusivas para pessoas com deficiência, a ONG Escola de Gente – Comunicação em Inclusão realizará, nos próximos dias 3 e 4 de maio, no Hotel Novo Mundo, no Rio de Janeiro, um encontro com cerca de 40 especialistas de diferentes regiões do Brasil e que representam empresas, fundações, universidades, governos, veículos de comunicação, ministério público, movimentos da sociedade civil e organismos internacionais: a Câmara Técnica Indicadores de Participação Humana – Acessibilidade para a Sustentabilidade, uma parceria da Escola de Gente com a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, órgão da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
A Escola de Gente entende que sem ampla oferta de acessibilidade não há como garantir direitos à população brasileira com alguma deficiência, especialmente quando vive na pobreza. A não garantia de direitos fundamentais para as quase 27 milhões de pessoas com deficiência que moram no Brasil, estimativa do Censo IBGE 2010, torna inviável qualquer projeto de sustentabilidade para o país, mesmo em pequenas comunidades. Como contribuir para que os municípios brasileiros avancem em suas metas de inclusão, acessibilidade e sustentabilidade? É este o desafio da Escola de Gente.
Desde a sua fundação, a Escola de Gente se empenha na formulação de indicadores que captem de que modo as necessidades específicas de pessoas com deficiência estão sendo garantidas – ou não – pelas políticas públicas universais. A Câmara Técnica é mais um passo nessa trajetória que vem sendo estimulada por parceiros(as) como a Fundação Avina, o Ministério da Educação e a Save the Children Suécia. O objetivo da Câmara é promover debates e recolher insumos para a criação de indicadores de acessibilidade nas áreas de educação, saúde, transporte, esporte, cultura, assistência social, entre outras.
Para as empresas, a Câmara Técnica poderá ajudá-las a aperfeiçoar o seu investimento social privado na direção de um país inclusivo e sustentável; seu olhar equitativo nas relações de trabalho e na inserção de pessoas com deficiência; assim como oferecer conteúdos para mais incidência nas parcerias com o movimento de cidades sustentáveis.
Esta Câmara é um desdobramento do 1º Encontro Brasileiro de Juventude pela Acessibilidade, o JUVA, que teve sua primeira edição realizada no ano passado pela Escola de Gente com o apoio da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O I JUVA formou 49 Agentes de Promoção da Acessibilidade entre jovens com e sem deficiência de 21 cidades de todas as regiões do Brasil. Um dos temas abordados foi a relação entre sustentabilidade e acessibilidade.
“A motivação para realizamos a Câmara Técnica veio de duas constatações do JUVA”, explica Claudia Werneck, fundadora da Escola de Gente. “A primeira é que raramente as áreas de sustentabilidade e de acessibilidade conversam. A segunda é que essa conversa, quando acontece, se dá de forma conceitualmente restrita, porque os especialistas das duas áreas nem sempre se percebem cúmplices e agentes de um mesmo processo de transformação da sociedade. Um exemplo é o entendimento de que a palavra acessibilidade se refere apenas a questões arquitetônicas. Ou que é viável falar em sociedade sustentável sem um sistema público de ensino inclusivo. Não é”.
Os resultados da Câmara Técnica irão potencializar a formação dos 49 Agentes de Promoção da Acessibilidade para que mobilizem, com cada vez mais segurança e capacidade de diálogo, outros agentes de transformação em suas comunidades, num ciclo contínuo de formação e disseminação de políticas inclusivas por meio da juventude brasileira, como tem feito a Escola de Gente desde a sua fundação.
Acessibilidade -De acordo com a legislação brasileira, a Câmara Técnica garantirá todas as medidas de acessibilidade previstas em lei: estenotipia; tradução para a língua de sinais brasileira (Libras); audiodescrição; materiais em braile e em meio digital.
Escola de Gente- Fundada em abril de 2002, a Escola de Gente – Comunicação em Inclusão é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que trabalha a favor da inclusão de grupos em situação de vulnerabilidade na sociedade, especialmente crianças, adolescentes e jovens com deficiência que vivem na pobreza. Através de ações de Comunicação, Cultura e Educação, a Escola de Gente tem como objetivo democratizar o conceito e a prática da sociedade inclusiva. A organização incide em políticas públicas e integra o Conselho Nacional de Juventude, o Fórum de Juventudes do estado do Rio de Janeiro e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, entre outras redes.
Números da Escola de Gente- De 2002 a 2010, a Escola de Gente ganhou 23 reconhecimentos e prêmios; atuou presencialmente em 20 estados de todas as regiões do Brasil; realizou atividades em 16 países da América, Europa, África e Oceania; mobilizou mais de 390 mil pessoas para a causa da inclusão.
.[ Câmara Técnica Indicadores de Participação Humana – Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo, dias 03 e 04 de maio (terça e quarta-feira), das 9h às 18h, no Hotel Novo Mundo – Praia do Flamengo 20 – Flamengo – Rio de Janeiro| Informações: (21)2483-1780]. 

Band aborda o dia a dia de pessoas com deficiência

Nesta terça-feira, dia 26 de abril, foi ao ar o programa A LIGA sobre pessoas com deficiência.
O episódio mostrou a realidade e as dificuldades que as pessoas com deficiência enfrentam no seu dia a dia, o preconceito e uma cidade que não está preparada para atender às necessidades dessas pessoas.
Os repórteres Rafinha Bastos, Thaíde, Sophia Reis e Débora Villalba acompanharam e sentiram na pele um pouco da realidade de cerca de 25 milhões de pessoas que possuem algum tipo de deficiência no Brasil.

Alguns dados levantandos pelo programa:



Para assistir ao programa completo, clique aqui.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Inclusão Profissional da Pessoa com Deficiência ganha mais força

A inclusão social das pessoas com deficiência no Brasil é um desafio gigante, como muitos que o país tem de enfrentar, do ponto de vista profissional, os RHs compartilham deste desafio no atendimento à Lei de Cotas. Agora, o Portal Terra lança uma iniciativa admirável, é o Terra da Diversidade, com conteúdo exclusivamente voltado ao mercado de trabalho e à pessoa com deficiência.
A iniciativa foi elogiada pela Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linarama Batistella, afirmando que este é um passo importante para tirar o tratamento sobre o tema do “lugar comum”. A Secretária disse que iniciativas pioneiras como a do Terra da Diversidade são sempre positivas: “Um espaço online que leva informações sobre a empregabilidade da pessoa com deficiência, incentiva que as pessoas conheçam mais sobre o tema. E faz com que levem a diversidade para suas empresas”.

Terra da Diversidade” tem atualização diária e mostra, além das questões legais, histórias de sucesso de profissionais nas mais diversas áreas do mercado de trabalho, entrevistas com autoridades, pesquisadores do tema e matérias com fontes de outros países, para divulgar a situação do deficiente no mercado internacional.

A tecnologia também tem destaque na página, que traz as últimas novidades em pesquisa e desenvolvimento de softwares e equipamentos que facilitem de alguma forma o desempenho profissional das pessoas com deficiência.

O tema inclusão social é um dos pontos fortes no Caminhando Junto se você também se interessa, sugiro estes outros artigos:



:: Terminologia sobre Deficiência na Era da Inclusão

Fonte: caminhandojunto.com.br

Fortaleza em Todos os Sentidos vai às ruas

O vídeo coletivo Fortaleza em Todos os Sentidos, lançado no último dia 12 em comemoração ao aniversário de 285 anos da Cidade, está sendo exibido em espaços públicos da Cidade, desde o dia 15 de abril. Realizado pela Vila das Artes, equipamento da Prefeitura de Fortaleza, o vídeo traz histórias sobre Fortaleza através dos cinco sentidos: tato, olfato, visão audição e paladar.

O diferencial deste ano foi a acessibilidade. Com tradução audiovisual para pessoas com deficiência sensorial, realizada pela parceria com a Associação dos Tradutores Audiovisuais do Brasil – ATAV BRASIL, os vídeos são apresentados ao público por meio da audiodescrição para pessoas com deficiência visual e da legendagem para surdos e ensurdecidos. Um importante passo a caminho da acessibilidade.

O projeto apresenta em imagem a cidade que é lugar de afeto, de trocas e de saberes. È apenas uma das ações da Vila das Artes, lugar de formação em artes, que abriga uma Escola Pública de Audiovisual que incentiva o pensamento crítico e criativo através de seus cursos, mostras e debates e de um Núcleo de Produção Digital, responsável pela iniciativa do projeto (além de uma Escola Pública de Dança). As ações são fruto de uma política pública pensada para ações formativas nas diversas linguagens artísticas.

Fortaleza em Todos os Sentidos será exibido de 26 a 29 de abril nos seguintes lugares:

Dia 26, às 19h

Pracinha da Igreja dos Navegantes - Rua Aprendizes Marinheiros, altura do nº 552, Jacarecanga

Dia 27, às 19h

Cuca Che Guevara - Av. Presidente Castelo Branco, 6417, Barra do Ceará

Dia 28, às 19h

Praça Santo Amaro - Av. Maria Júlia s/n, próximo a igreja do Santo Amaro

Dia 29, às 18h30

Centro Cultural Bom Jardim - Rua 3 corações, 400 - Bom Jardim.

Além das exibições o vídeo pode ser assistido na videoteca da Vila das Artes, (Rua 24 de Maio, 1221, Centro), das 9h ás 18h, mas é preciso agendar antes pelo telefone (85)3252-1444.

As histórias

O vídeo foi realizado por cinco pessoas que tiveram suas histórias selecionadas:

“Cheiro da Cidade”, de Israel Castelo Branco Bento
“Terra do Sol”, de Dayse Beatriz Barreto de Oliveira
“Riozinho”, de Roger Quentin Pires
“Fortaleza Além dos Sentidos”, de Alexandre Alves da Silva,
“Feira dos Abraços”, de Geovana Correa Nunes

Serviço

Exibição do vídeo Fortaleza em Todos os Sentidos de 26 a 29 de abril de 2010 em vários espaços da cidade. Informações pelo 3105-1410 ou 3252-1444 | viladasartesfortaleza.blogspot.com . Grátis

Fonte: Vila das Artes

UFC realiza debate sobre acessibilidade

 Acontece nesta quarta-feira (27) o terceiro encontro do Ciclo de debates “UFC Inclui”. O encontro vai discutir o tema “Acessiblidade na atuação de profissionais da saúde junto a pessoas com deficiência”, a partir das 14h30min, no auditório do curso de Odontologia da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, no Campus Porangabussu.
O debate é direcionado principalmente aos estudantes da área de saúde, como Educação Física, Medicina e Enfermagem, por exemplo. O intuito é preparar esses futuros profissionais para lidar com pessoas com deficiência no ambiente de trabalho.
Participam da mesa-redonda o Professor Doutor Henry de Holanda Campos, Vice-Reitor da UFC, o Professor Doutor Ernesto de Pinho Pessoa, professor aposentado da Faculdade de Medicina da UFC, a psicóloga Ana Kristia da Silva Martins, especializada em Psicodrama e membro do Grupo de Acessibilidade da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado do Ceará e o Professor Doutor Fabrício Bitu Sousa, membro do Grupo Permanente de Trabalho da Secretaria de Acessibilidade UFC Inclui.
O Ciclo de Debates é uma promoção da Secretaria de Acessibilidade UFC Inclui, setor criado em 2010 para coordenar ações e políticas institucionais rumo à inclusão de pessoas com deficiência. A Secretaria tem implementado uma série de serviços para tentar garantir a permanência e a qualidade de vida daquele público na Universidade. Digitalização e leitura de textos impressos através de programas de computador especializados, consultoria em projetos arquitetônicos e discussões permanentes sobre o tema são algumas das atividades desenvolvidas.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Até o fim de 2012 O segmento da pessoa com deficiência tem mais uma conquista

A isenção de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para compra de automóveis, que foi prorrogada até 31 de dezembro de 2012 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).


Pela lei, pessoas com deficiência não condutoras podem comprar carros livres de IPI, enquanto os que vão dirigir o próprio veículo têm isenção total de ICMS e IPI.


As medidas são revistas pelos estados a cada vez que expiram. A lei que determina a isenção não é fixa. O prazo anterior para a suspensão das isenções era dia 30 de abril.


Uma das reivindicações da Associação Brasileira das Indústrias de Revendedores de Serviços para Pessoas com Deficiência (Abridef) é justamente que a isenção torne-se fixa e outra é a ampliação do valor máximo do veículo zero quilômetro para que a pessoa com deficiência possa ter direito ao desconto. Hoje, o abatimento só é válido para os carros que custam até R$ 70 mil.


De acordo com a Abridef, mais de 29 mil carros foram vendidos no ano passado com isenção de imposto para deficientes físicos. Atualmente, com a isenção, eles conseguem comprar um carro com desconte de mais de 30% do valor da tabela.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Bicca é a primeira pessoa com síndrome de down a finalizar um curso técnico profissionalizante no Brasil.


MATÉRIA DO JORNAL ZERO HORA
Sancler Ebert, Zero Hora
O diploma entregue a Gustavo Bicca, 30 anos, neste sábado (2) à noite em Pelotas, representou uma conquista única para família do rapaz, assim como também para o país.
Formado em Agroindústria pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), Bicca é a primeira pessoa com síndrome de down a finalizar um curso técnico profissionalizante no Brasil.
- Como o país é pólo inovador em educação inclusiva na América do Sul, talvez ele seja também o pioneiro da América Latina, apostou o coordenador de educação profissional e tecnológica inclusiva do Ministério da Educação, Franclin Nascimento. O funcionário do MEC fez questão de participar da colação no Theatro Guarany, onde discursou sobre a inclusão de alunos.
Enquanto o curso normal tem três anos, Bicca levou quase nove para fazê-lo. Para o reitor do IFSul, Antonio Carlos Brodi, para que os alunos diferentes possam se desenvolver e se formar é preciso respeitar suas diferenças.
- Cada um tem seu tempo próprio, desenvolve de acordo com sua potencialidade. O senso comum diz que temos de tratar todos iguais. Ele demorou mais porque nós não estávamos preparados para ele, o que precisamos fazer foi preparar a instituição para receber todo tipo de estudante. Conclui.
Outro ponto abordado durante a formação de Bicca foi o pós-curso. De acordo com a diretora de ações inclusivas do IFSul, Gisela Loureiro Duarte, houve uma preocupação de que o estudante pudesse trabalhar após finalizar as aulas. Como a família de Bicca é proprietária de uma chácara, o recém-formado desenvolveu um projeto para cultivar e vender rosas.
- Assim ele pode agregar o conhecimento que aprendeu no curso com o que ele vai trabalhar ? reflete Gisela.
Pelotense deve continuar estudando
Perfeito. É assim que Bicca resume a noite em que se formou. O coração parecia que ia sair pela boca, confessa ele que estava nervoso com a colação. Com a capacidade de conquistar qualquer um com pouca palavras, o pelotense foi ovacionado ao ter seu nome chamado durante a formatura.
- Nos surpreendeu ver todos os outros colegas levantando e batendo palmas para ele, porque uma das maiores dificuldades para a inclusão é o preconceito ? conta a mãe do recém-formado, Marilene Bicca.
Antes mesmo de ter o diploma do curso técnico em mãos, o estudante já estava vivendo seu novo desafio. Matriculado no curso de jornalismo, Bicca tem participado de algumas disciplinas como aluno especial. O vestibular ele deve tentar no ano que vem. O seu sonho é trabalhar com marketing. Mas e as rosas, questionam os familiares? ? Vou continuar vendendo elas ? revela com um largo sorriso, pouco antes de oferecer a reportagem a compra de alguns botões da flor.

Fonte: JORNAL ZERO HORA

FELIZ PÁSCOA - FENAPAE

A FENAPAES deseja a todos uma Feliz Páscoa!

São Paulo fará primeiro censo de pessoas com deficiência

Revista Diversidades Nº 31: "Vidas Profundas".

Está disponível o número n.º 31 da Revista Diversidades. Este número chama-se "Vidas Profundas".

Este número tem como tema central a "A Deficiência Profunda: Perspectiva da Pediatria do Neurodesenvolvimento" e dedica-se à complexa, enigmática e heterogénea área da deficiência profunda. 

"Com gestos atentos e empáticos, criamos ambientes flexíveis, moldáveis às características, preferências e oportunidades de interação das crianças, jovens e adultos com necessidades especiais, que tudo merecem e de nós muito esperam.
Predispostos a aprender sempre, recetivos a continuar a caminhada da evolução, despertamos novos olhares, entrevemos novas metas e, com profissionalismo e competência, atentamos sobre a centralidade da promoção da infoinclusão, da adaptação de brinquedos, do recurso a métodos ativos e inovadores, de índole multissensorial. 
Impelidos pela suavidade da brisa fresca desta estação, lançamos o desafio da urgência do esforço e da participação de todos, na resposta aos anseios da população com deficiência profunda e suas famílias, de acordo com a missão, objetivos e valores que distinguem a nossa ação."

Excerto do Editorial da Revista escrito por Maria José Camacho (Directora Regional de Educação Especial e Reabilitação)

Poderão visualizar e descarregar a revista em formato pdf:

Movimento "Essa vaga não é sua" ganha vídeo

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O uso indevido de vagas destinadas a pessoas com deficiência em estacionamentos de estabelecimentos – que resultou no lançamento da campanha “Essa vaga não é sua nem por um minuto” em meados de março deste ano – é o foco do vídeo que a agência TheGetz colocou no ar neste fim de semana nas redes sociais.

Como a principal desculpa para a ocupação de vagas exclusivas para deficientes e idosos é sempre a do pouco tempo de permanência no estabelecimento, o “apenas um minuto”, a TheGetz colocou cadeiras de rodas em vagas normais e registrou a reação das pessoas em um estacionamento de Curitiba. O resultado é o vídeo que pode ser visualizado nas páginas da campanha no Facebook, Twitter, Youtube e Vimeo. O filme também pode ser acessado pelo blog do movimento.

O movimento

Concebido para circular nas redes sociais, o movimento “Essa vaga não é sua nem por um minuto” foi uma iniciativa de mobilização da TheGetz para chamar a atenção da sociedade para a necessidade de respeito às vagas de estacionamento para pessoas com deficiência depois de um episódio de desrespeito a uma deficiente em um estacionamento de supermercado em Curitiba. Em pouco mais de um mês, o movimento ganhou mais de mil adeptos no Facebook e se propaga por outras mídias online. O selo do movimento também ganhou pontos fixos na capital paranaense.

Segundo o diretor institucional da TheGetz, o propósito da campanha, além de mobilizar pessoas para esta causa, é provocar ações efetivas por parte dos governantes. “Com o movimento, o que se pretende é ampliar a visibilidade para a necessidade do respeito à figura do deficiente, que em nada se diferencia, em direitos e deveres, das pessoas tidas como normais. Para isso, o apoio das esferas políticas é fundamental para que causas como essas possam ser vistas e ampliadas”, completa.

Veja o vídeo:




Fonte: http://www.adnews.com.br/publicidade/114592.html

FOI CRIADAO NA APAE DE SOBRAL O GRUPO DE ORIENTAÇÃO DE PAIS

 

Foi criado atualmente na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais APAE – Sobral um grupo de orientação de pais de crianças, adolescentes e adultos que frequentam a Instituição. O objetivo do Projeto é criar um espaço Social, onde ocorra a discussão de temas na vivência parental recorrentes, promovendo novas possibilidades na relação entre pais e filhos.

Além disso, surge a necessidade de se construir e elaborar estratégias de resolução frente as dificuldades vivenciadas.Os encontros que acontecem semanalmente às 3as. Feiras , são dirigidas pela Psicóloga da instituição  Ancila Cisne, e por 02 acadêmicas do curso de  Psicologia da UFC- Campus Sobral, Myrla e Suyane.

Contamos ainda com o apoio da Assistente Social- Ya Mendes e acadêmicas do curso de Serviço Social. É importante ressaltar que procuramos através das dinâmicas de sensibilização, propiciar as trocas de experiências vividas pelos pais participantes. 

   

 Esse projeto é mais um avanço para a busca de alternativas, planejamento e capacitação dos agentes envolvidos.

PARABÉNS À EQUIPE DE PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NESSA NOVA INICIATIVA, POIS A FAMÍLIA É FUNDAMENTAL, É O ALICERCE QUE FORTALECE TODO O TRABALHO REALIZADO NA APAE SOBRAL.

Fonte: sobral.apaebrasil

 

 

 

Projeto Inclusão Social da Pessoa com Deficiência no município de Acopiara é destaque Estadual

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O Município de Acopiara está entre as 10 melhores práticas do projeto “Inclusão Social da Pessoa com Deficiência” de todo Estado do Ceará.
O Projeto desenvolvido por meio da secretaria do trabalho e desenvolvimento social atende 100 pessoas com deficiência numa parceria entre prefeitura municipal e governo estadual.
De acordo com as informações do CadÚnico existem 471 pessoas com deficiência que são beneficiárias do Programa Bolsa Família, e conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 558 pessoas com deficiência são beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada, no Município de Acopiara.
Diante de tal situação, o município percebeu a necessidade da realização de atividades através de projetos voltados para este público, a fim de possibilitar através de grupo de convivência, a socialização por meio de atividades diversificadas possibilitando a inclusão social e a construção de emancipação e autonomia das pessoas com deficiência.
As atividades tiveram seu marco inicial com uma campanha de sensibilização junto ao público alvo, familiares e comunidade, visando à apresentação do projeto. As atividades desenvolvidas durante a campanha foram: visitas domiciliares realizadas pelos técnicos dos CRAS e Agentes Comunitários de Saúde, distribuição de folder’s com informações do projeto, divulgação em rádio e som volante através de spot.
Dentre algumas às ações do Projeto de Inclusão Social da Pessoa com Deficiência, os Centros de Referência de Assistência Social durante os meses de agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro de 2010 realizaram diversas atividades, tais como: visitas domiciliares, reuniões e oficinas (pintura em tecido, libras, braile e de terapia ocupacional).
As atividades foram desenvolvidas de acordo com as necessidades e limitações de cada participante. Em alguns momentos os familiares também participaram das oficinas, fortalecendo assim os vínculos familiares.
De acordo com as avaliações feitas pelos técnicos dos CRAS, instrutores e pelos participantes, o projeto atingiu os resultados esperados, visto que potencializou a melhoria da qualidade de vida e a inclusão social dos participantes, bem como o fortalecimento das interações familiares. Proporcionou também a valorização pessoal, elevação da auto-estima e a autonomia pessoal e social.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Feliz Páscoa - Federação das APAEs do Ceará


Para especialista, falta adequar escola e capacitar professor

Sem ação coordenada, preconceito vai continuar; neuropediatra diz que paralisia cerebral exige análise individual
 
Para os especialistas, como as sequelas da paralisia cerebral (PC) dependem da extensão e do local da lesão, é importante que os casos sejam analisados individualmente.
“Há crianças com Paralisia Cerebral que têm atraso intelectual e outras que são capazes de tarefas como traduzir textos”, explica Luiz Celso Villanova, neuropediatra da Unifesp. “O problema é que acham que todos os indivíduos que têm grave comprometimento motor também têm grave comprometimento intelectual.”
Segundo a professora Walkíria de Assis, especialista em educação especial, o preconceito será vencido quando, além da reforma física das escolas, os professores forem capacitados. “Não dá para exigir sem ensinar. Ele está acostumado a uma sala com 40 alunos, não sabe o que fazer quando vê um aluno especial.”
A lei brasileira diz que escolas públicas e particulares têm a obrigação de aceitar a matrícula de qualquer aluno com deficiência física desde que ele tenha capacidade para acompanhar o ensino regular. Quando o envolvimento motor é importante, a escola deve usar estratégias que viabilizem a aprendizagem.
O decreto federal 5.296, de 2004, determinou que todos os estabelecimentos de ensino proporcionassem condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. As edificações tinham até 30 meses para garantir a acessibilidade – o prazo venceu em 2007.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação disse que considera inadmissível que uma escola não faça o cadastro de um estudante e fará uma apuração para verificar se houve recusa da escola Tenente José Maria Pinto Duarte em cadastrar Natasha.
O Grupo de Atuação Especial de Proteção às Pessoas com Deficiência (Gaeppd) do Ministério Público afirma que os principais problemas apontados pelas famílias são falta de acessibilidade e transporte, projeto pedagógico inadequado e recusa de matrícula nas escolas particulares.
(Des)inclusão
25% das escolas estaduais da capital estão completamente adaptadas para receber deficientes físicos
50% da rede municipal de educação é acessível a estudantes que usam cadeiras de rodas

MANIFESTO DA ONCB CONTRA PROPOSTA DO MEC PARA EXTINÇÃO DO IBC E DO INES

NOTA PÚBLICA

A Organização Nacional de Cegos do Brasil, ONCB, pessoa jurídica de direito privado de fins não econômicos, é uma organização constituída de instituições de ou para cegos, com representação Estadual ou Municipal, igualmente de fins não econômicos.  reconhece que a deficiência é um conceito em evolução e que resulta da interação entre pessoas com deficiência e as barreiras atitudinais e ambientais, que impedem sua plena e efetiva participação na sociedade, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.  Além disso, reconhece a importância dos princípios e das diretrizes das políticas, para influenciar a promoção, a formulação e a avaliação de políticas, planos, programas e ações em níveis nacional, regional e internacional para equiparar as oportunidades para estes Cidadãos.

A ONCB torna público seu manifesto em desacordo com todas e quaisquer iniciativas de formulação, proposição e implementação de Políticas Públicas que venham interferir no Direito das Pessoas com Deficiência, e suas famílias, em fazerem as próprias escolhas com relação aos métodos de atendimento à Reabilitação, Saúde, Educação, Assistência Social, e as demais políticas que visem garantir o respeito pela dignidade inerente pela independência da pessoa e pela autonomia individual. Ressaltamos, ainda, a importância do Estado Brasileiro em zelar pelo respeito às capacidades em desenvolvimento das pessoas com deficiência e pelo respeito ao seu direito a preservar sua identidade. A ONCB apóia o processo de inclusão na sua totalidade, que deverá respeitar a opção, a realidade e as necessidades de cada indivíduo.

Neste sentido, a ONCB manifesta-se contrária a uma possível proposta do Ministério da Educação para a extinção do Instituto Benjamin Constant, IBC, e Instituto Nacional de Educação de Surdos, INES, por considerar a memória e a história dessas instituições e reconhecer a contribuição destas entidades para a construção da atual política de inclusão propagada pelo Ministério da Educação, que teve como base o saber produzido e acumulado por mais de um século e meio nessas instituições, que são referências para todos os cegos, surdos, familiares, profissionais e sociedade em geral.

Pensando na discussão dessa política de inclusão, a ONCB solicitou por diversas vezes audiência com o Sr. Ministro de Estado da Educação, Fernando Haddad, para tratar de assuntos diversos relacionados à educação das pessoas com deficiência, sem lograr êxito em nossas proposituras.

Percebe-se que a temática não é tratada de forma consistente e com prioridade pelos atuais gestores do Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial para um diálogo aberto e democrático, visando a construção coletiva, em que sejam consideradas as necessidades e as aspirações das pessoas com deficiência.

       É essencial que se pense nas instituições especializadas como parceiras detentoras de saberes e práticas necessárias ao atendimento especializado às pessoas com deficiência. Devemos considerar a importância desses institutos que podem e devem ser parceiros das escolas regulares e, juntas, traçarem uma política de inclusão, que considere a opção, a realidade e a necessidade da pessoa com deficiência, que é o alvo do referido processo, bem como, os anseios de sua família.

Neste sentido, informamos, pelo exposto, que estamos à disposição para receber, discutir e encaminhar propostas, junto aos órgãos competentes, que venham validar idéias e desejos do segmento. Ainda sim, contamos com o apoio da sociedade para o engajamento nessa luta, pela verdadeira inclusão das pessoas com deficiência.
  

Organização Nacional de Cegos do Brasil – ONCB
Abril de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Atleta supera a pobreza e a deficiência para representar o Brasil na Special Olympics

Sayara Nascimento nasceu com deficiência intelectual e vai disputar prova de natação


Um passado de extrema pobreza e a deficiência intelectual não foram o suficientes para impedir que Sayara do Nascimento se tornasse uma atleta da natação brasileira e vá defender o Brasil na Special Olympics, na Grécia.
A atleta de 17 anos tem uma rotina dura de treinos, são seis horas por dia. E tudo começou com um sonho de representar o Brasil em algum evento esportivo. Exemplos de superação como o de Sayara foi o que motivou a criação da Special Olumpics, que será realizada na Grécia, em junho.




Fonte: esportes.r7

‘Criança inclui; são os adultos que discriminam’ Mãe de criança com paralisia cerebral conta a saga para matricular a filha em escola pública

Natasha não para em escola alguma. “É assim desde o início. Passa um tempo e eles param de se dedicar”, diz Martinha.
Sua primeira escola foi o colégio estadual Arthur Guimarães, em Santa Cecília. Ficou lá por dois anos. Como a escola não era acessível, sempre precisou de ajuda. No primeiro, uma professora se comprometeu a auxiliá-la. No segundo, a mãe chegou a sair do trabalho para ajudar a menina se locomover pelo colégio.
No ano seguinte, 2009, Natasha estudou em uma escola particular. Havia rampas e cuidadores, mas a inclusão parava por aí. “Minha filha terminou o ano sem fazer uma prova. Achavam que cadeirante não pensa.”
Atrás da inclusão intelectual a que a filha tem direito, Martinha tentou outro colégio particular no ano passado. “Deu certo. Os professores faziam provas especiais e ela fez muitos amigos.”
A surpresa veio neste ano. A sala de Natasha ficava no andar superior e os novos professores não lhe davam atenção. Quem a ajudava a subir as escadas era uma amiguinha da mesma idade. Apesar de ter pagado R$ 600 pelo material didático, os livros nunca foram usados.
Natasha chorou por duas semanas e pediu para sair. “A única coisa que tenho certeza é de que nunca são os alunos os culpados. Criança inclui. São os adultos que discriminam.”

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Começa a 10ª Reatech: a mais importante feira voltada às pessoas com deficiência

Com muitas novidades, a feira segue até dia 17 de abril.
 
A 10ª Edição da Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade - Reatech foi aberta ao público nesta quinta-feira, 14 de abril, e contou com presenças ilustres de autoridades como a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Doutora Linamara Rizzo Battistella, representando o Governador Geraldo Alckmin; o Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marcos Belizário, representando o Prefeito Gilberto Kassab; a deputada estadual Célia Leão; as deputadas federais Mara Gabrili e Rosinha da Adefal, entre outros.

A Reatech é o terceiro maior evento mundial voltado às pessoas com deficiência e apresenta novas tecnologias e lançamentos de produtos, equipamentos e serviços. Até 2010, a feira ocupava apenas um pavilhão, mas com o número de visitantes chegando aos 40 mil, o espaço foi ampliado.

Durante a cerimônia de abertura, a Secretária Doutora Linamara Rizzo Battistella ressaltou a importância das mulheres no setor, "as mulheres ajudam a formar a sociedade, seja no parlamento ou as mães que levam os filhos à reabilitação. Nós mulheres agora temos um próximo desafio que é conquistar todos os espaços, de consumo, de prestação de serviço e não é apenas para garantir às pessoas com deficiência, é para garantir para todos uma sociedade mais justa, para que toda a população possa usufruir de serviços de mais qualidade".

A Secretária destacou, ainda, a seriedade sobre o tema "acessibilidade" em feiras como a Reatech. "Essa feira representa um passo adiante em direção a criação de uma sociedade plena e justa. Nós queremos que essa feira continue sendo um marco indiscutível na questão da inclusão. E queremos ir mais além, queremos que todas as feiras coordenadas pela Cipa garantam acessibilidade plena a esse mercado de 29 milhões de pessoas com deficiência".

O Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marcos Belizário, fez um anúncio na abertura da Reatech. "Eu gosto de dar notícias boas. Queria anunciar que uma lei assinada em São Paulo promoverá o maior censo do Brasil. Nós faremos um censo para sabermos onde estão as pessoas com deficiência e como elas estão, para de uma maneira mais ágil e mais eficaz, fazermos um trabalho com maior utilidade, maior eficiência, nessa cidade que ainda tem muito a fazer", destacou.

Na abertura da feira, o diretor José Roberto Sevieri anunciou que nos próximos anos a Reatech terá suas versões internacionais: Milão em 2012 e China, Índia e Rússia em 2013. Maria Luiza Sevieri, diretora de eventos do Grupo Cipa, destacou que "nesses 10 anos, a Reatech ainda não alcançou sua maioridade, mas está cada vez mais madura, abraçando a cada ano uma nova causa dentro do grupo das pessoas com deficiência, e esse ano será a Sindrome de Down".
Nesse ano, acontece na Reatech o lançamento da campanha "Ser Diferente é Normal", que luta pela inclusão das pessoas com síndrome de down, tentando combater a exclusão, tirando as pessoas com deficiência da invisibilidade e promovendo o desenvolvimento inclusivo.

HISTÓRIA DA INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE AOS CEGOS
Além dessa campanha, outras novidades estam nessa 10ª Edição. A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência apresenta o Memorial da Inclusão: Os Caminhos da Pessoa com Deficiência - versão Itinerante. O Memorial da Inclusão é o maior e mais completo acervo fotográfico e informativo sobre pessoas com deficiência da América Latina.
Outro lançamento no stand da Secretaria é voltado para a plena autonomia para os visitantes cegos: a utilização de audioguias, fruto de articulação entre a Secretaria, a empresa NeoCultura e a organizadora da Reatech, grupo Cipa.

Com um transmissor no stand da secretaria, o usuário com deficiência visual poderá direcionar-se pelo piso tátil,  portando um audioguia e um fone de ouvido, que emitirá o nome do stand. Se tiver interesse em mais informações sobre determinado stand ou produto poderá ouvir mais detalhes pré-gravados. Se quiser conversar com algum representante, haverá na frente de cada stand  uma indicação tátil  direcionada à recepção. O propósito é apresentar recurso de acessibilidade que permita que organizadores e administradores de outros locais e eventos, como feiras, shoppings centers, hotéis e supermercados, possam dar autonomia às pessoas cegas em locais de visitação e exposição.

Outro grande diferencial são as palestras e seminários sobre diversos temas relacionados à pessoa com deficiência, como o seminário de Tecnologias de Reabilitação e Inclusão (Reasem) que trará palestras sobre hidroterapia ocupacional, manobras terapêuticas para alívio da dor e acupuntura na paralisia cerebral e o seminário "Sexualidade na vida da pessoa com deficiência", com debates sobre maternidade, paternidade, reprodução assistida, direitos sexuais e reprodutivos, entre outros.

Além dos expositores e das palestras, há também um palco onde acontecem shows, desfiles e apresentações culturais. Para os esportistas, esse ano terá uma rampa em formato de U, para pessoas com cadeira de rodas possam experimentar a manobra half pipe, muito usadas por skatistas.

Data:

- 14 e 15 de abril de 2011: das 13h às 21h
- 16 e 17 de abril de 2011: das 10h às 19h
Visitação Gratuita

Local:

Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - São Paulo - SP
Transporte Gratuito na Estação do Metrô Jabaquara
Saída das Vans na Rua Nelson Fernandes, 400
Estande da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Rua 500 - Governo de São Paulo.

Programação completa:
http://www.reatech.tmp.br/

Prefeitura de São Paulo vai fazer censo de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida

A Prefeitura de São Paulo vai realizar o primeiro censo de pessoas com deficiência e mobilizada reduzida na capital paulista.  O censo será apresentado nesta quinta-feira (14), dentro da Reatech, feira mundial de inclusão e acessibilidade.
A prefeitura vai coletar informações sobre o tipo de deficiência, região de moradia, idade, escolaridade, condições socioeconômicas e vínculo a serviços públicos. A população pode responder a um questionário, que vai ser enviado às residências pelo correio ou que estará disponível no site da prefeitura e nas praças de atendimento das subprefeituras.

Marcos Belizário, titular da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, responsável pela implantação do projeto, acredita que os resultados serão importantes para aperfeiçoar as políticas públicas para este segmento da população, inclusive direcionando melhor a oferta de serviços.

Questionário
O questionário foi construído ao longo de 2010, ouvindo entidades civis, instituições de assistência ligadas aos diferentes tipos de deficiência e mobilidade reduzida, o Conselho Municipal do Idoso e o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.
As 2,4 milhões de residências inscritas no cadastro de contribuintes do IPTU receberão o questionário com porte-pago, para que a devolução seja feita sem custo, pelo correio.Simultaneamente, um site vinculado ao portal da prefeitura permitirá o preenchimento on-line do questionário.

Fonte: noticias.r7

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fórum apresenta propostas para estudantes com deficiência intelectual


Cerca de 150 pessoas, entre educadores, estudantes, gestores e profissionais das instituições de ensino básico, superior e de ensino especializado de Salvador, região metropolitana e Recôncavo, participaram, nesta quarta-feira (13), no Instituto Anísio Teixeira (IAT), do I Fórum Estadual de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva para Educandos com Deficiência Intelectual.
No evento, promovido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia, em parceria com o Centro de Educação Especial da Bahia (Ceeba), foi elaborado um documento com propostas pedagógicas que vão servir como referência para desenvolver políticas voltadas ao atendimento de pessoas com deficiência intelectual nas escolas públicas.
Atualmente, mais de 33 mil estudantes da rede básica estadual de educação são atendidos nas 557 salas multifuncionais instaladas nas escolas estaduais e nos 10 Centros Estaduais de Educação Especial, sendo quatro em Salvador e seis distribuídos no interior do estado.
Eduardo Bruno Vida, 32 anos, é um deles. O rapaz é aluno do Centro de Educação Especial da Bahia (Ceeba) há seis anos e tem o desenvolvimento intelectual acompanhado de perto pela família. Ele é muito comunicativo, adora ir para a escola encontrar os colegas. Conversa que é uma beleza. Agora está no reforço para ajudar a compreender algumas coisas melhor, diz a irmã de Eduardo, Edna Vida, que o acompanhava durante o Fórum. Para Eduardo, o melhor momento dentro da escola é a aula de jardinagem. Acho muito boa, muito legal.
Segundo Edna Santana, técnica da SEC, a expectativa é que todas as escolas da rede estadual contem com o apoio das salas de recurso multifuncional. Grande parte tem e as escolas que não têm estão se preparando para receber em breve. Ela ressalta que, mesmo os estudantes que não têm a sala multifuncional à disposição nas suas escolas, recebem o atendimento adequado nos centros educacionais ou em salas multifuncionais de outras escolas. Trabalhamos por pólo. 

Formação de professores
Para assegurar o atendimento satisfatório às necessidades dos estudantes especiais, a secretaria e a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) promovem cursos de especialização destinados a professores que lidam com todos os tipos de deficiência. No momento, temos 160 professores cursando a especialização. É um suporte importantíssimo para incluirmos efetivamente cada vez mais pessoas, destaca Edna Santana.
Alzira Débora Damasceno, professora da Associação Pestalozzi de Camaçari, instituição conveniada com a SEC, é aluna da especialização. Há 14 anos trabalhando na área, Alzira conta que nunca deixa de participar de encontros como o Fórum e de capacitações. Sempre temos o que aprender. Trabalhar com o que não se sabe é sempre difícil. São momentos como este que abrem o nosso horizonte na área da Educação, em geral. É quando paramos para discutir, estudar, pensar situações e trocar experiências com colegas.
Também professora da Associação Pestalozzi, Marília Paim, acrescenta que nesses encontros se desfazem mitos e preconceitos. Além da lei garantir, fazemos esforço para não enfatizar diferenças e desmitificar muito do que a gente ouve e fala sobre a capacidade das pessoas com deficiência intelectual.

Fonte: jusbrasil

Rede de supermercados abre 50 vagas para deficientes

O WalMart está com 50 vagas para pessoas com deficiência nos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas, Maranhão e Piauí. As vagas são para embaladores, operadores de caixa e repositores em lojas das bandeiras Bompreço, Hiper Bompreço e Todo Dia. A seleção de pessoal irá durar todo o mês de abril.
Para se candidatar a uma das não é preciso ter experiência, apenas disponibilidade e vontade de trabalhar no varejo. Também não é exigido o Ensino Médio completo. Os contratados terão direito à assistência médica (extensiva aos dependentes legais) e odontológica, seguro de vida e vale-transporte.
A rede varejista conta com 198 lojas na região nordeste das bandeiras Bompreço, Maxxi Atacado, Hiper Bompreço, Sam¿s Club e Todo Dia. De acordo com a empresa, em nota, o interesse na contratação de pessoas com deficiência é reflexo do trabalho da área de diversidade, que "busca promover a mudança de comportamento por meio da compreensão das diferenças, proporcionando um ambiente de trabalho mais saudável e inclusivo".
Para a rede varejista, o desafio para a contratação das pessoas com deficiência é "encontrar soluções que sejam simples, de fácil aplicação e bem adaptáveis a diferentes culturas". O Walmart entende que a empresa deve ser o reflexo de seu cliente, o que pressupõe aplicar em todos os níveis internos a diversidade do público atendido nas lojas.

Serviço
 Para se candidatar às vagas, é preciso enviar currículo por e-mail para:Paraíba: gmonica@wmne.com.br (Mônica)Maranhão: vlopes@wmne.com.br (Vitalina)Teresina: scesar@wmne.com.br (César)Fortaleza: rmorais@wmne.com.br (Rimenna)Natal: anarodri@wmne.com.br (Ana Amélia)Maceió: rosecosta@wmne.com.br (Rosejane)Grande Recife: renatob@wmne.com.br (Renato),/P>

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Filme australiano sobre sexualidade de jovens com Sindrome de Down

o curta-metragem australiano que foi exibido no “Festival de Cinema Down” da Fundação Down Espanha. O filme conta a história de uma jovem com Síndrome de Down  explorando sua sexualidade e relacionamentos.

O vídeo foi dividido em duas partes e tem aproximadamente 20 minutos de duração. 

Sinopse do fime
Quando Lena, uma jovem de 15 anos com Síndrome de Down, rouba um livro de sexo de uma biblioteca móvel, a mãe a obriga a devolver, em um espetáculo vergonhoso que só reforça o desejo irreprimível de rebeldia de sua filha.


ASSISTA AQUI


Fonte:deficienteciente

Fórum discute inclusão de estudantes com deficiência intelectual

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia, com apoio do Centro de Educação Especial da Bahia (Ceeba), realiza na quarta-feira (13/04) o I Fórum Estadual de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva para Educandos com Deficiência Intelectual. O evento acontece no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, das 8 às 17h, e reúne educadores, gestores e outros profissionais das instituições de ensino básico, superior e de ensino especializado do estado, além de estudantes com deficiência intelectual e familiares.
 
“O objetivo é discutir a proposta pedagógica para o atendimento educacional especializado ao estudante com deficiência intelectual. A partir daí, vamos elaborar um documento para subsidiar as nossas ações”, explica o coordenador de Educação Especial da Secretaria da Educação, João Prazeres.
 
Programação -  A professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Nicoleta Mattos, abre o Fórum com a palestra Desmistificando a deficiência intelectual. A partir das 10h30 tem início a mesa-redonda Limites e possibilidades da pessoa com deficiência intelectual. Participam da discussão a presidente da Associação dos Pais e Amigos do Excepcionais (Apae) de Salvador, Bernadete Pataro, o diretor do Colégio Estadual Vítor Soares, José Carlos Lima, Tereza Cristina Holanda, coordenadora de Educação Especial do Município de Salvador e a geneticista Lília Azevedo, professora da Universidade Federal da Bahia.
Confira a programação completa e os todos convidados para o Fórum aqui
 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Deficientes testam cinco modelos de carros adaptados

Na maior feira de produtos para pessoas com deficiência, a Reatech, que começa nesta quinta-feira em São Paulo, os carros são a grande sensação. Afinal, simbolizam a independência de muitos deficientes físicos, como a de Cleonice Faria, 25.
"Poucos sabem as dificuldades que superamos, e o automóvel é a chave da mobilidade", diz a deficiente, que cruza São Paulo ao volante de um Honda Fit adaptado.
Sua paralisia cerebral, no entanto, só afeta os movimentos das pernas e do braço direito, não o seu humor.
Modelo fotográfica, Cleo lembra de seu maior apuro. "Foi quando bateram na traseira do meu carro e a cadeira de rodas ficou presa no porta-malas. Ainda bem que eu sou 'flex' e ando também com muletas", brinca. 

João Brito/Folhapress
Da esq. para dir., Leonardo Pinheiro (EcoSport), Diego Madeira (Siena), Márcia Bueno (Gol), Thiago Cenjor (Livina) e Cleonice Faria (City)
Da esq. para dir., Leonardo Pinheiro (EcoSport), Diego Madeira (Siena), Márcia Bueno (Gol), Thiago Cenjor (Livina) e Cleonice Faria (City)    

Ela e mais quatro motoristas (com deficiências distintas) avaliaram, a convite da Folha, cinco automóveis com propostas bem diferentes todos com adaptações.
Na batalha, a minivan Livina (Nissan), o jipinho EcoSport (Ford), o hatch Gol (VW) e o sedã Siena (Fiat) desafiam a honra do versátil, porém caro, Honda City, eleito o melhor carro do ano para pessoas com deficiência, segundo a Revista Nacional de Reabilitação.
Mas, antes de dar seu veredito, a cadeirante Márcia Bueno explica como analisa um carro: de trás para frente.
"Primeiro olho se o bagageiro acomoda bem a cadeira de rodas. Depois, a cabine [acesso aos comando, facilidade de embarque] e, por último, desempenho e aparência", conta a administradora.
Com 1,30 m de altura, o técnico em informática Leonardo Pinheiro, 30, diz estar acostumado a dirigir com almofada sobre o banco e prolongadores nos pedais.
"Fechar a tampa alta do bagageiro de peruas e hatches é complicado. Meu braço não a alcança", reclama. Para ele, os sedãs são mais práticos.
Pinheiro, Faria e Bueno se unem para apontar o City como o vencedor do teste. 

João Brito/Folhapress
Thiago Cenjor tem de abaixar para pôr a cadeirano EcoSport, que é alto
Thiago Cenjor tem de abaixar para pôr a cadeirano EcoSport, que é alto

Apesar de ter melhor preço, além de dirigibilidade e espaço interno parecidos com os do Honda, a Livina recebe "só" a medalha de prata, pois esquece de oferecer ajustes de altura do banco e do cinto de segurança, mesmo sendo a versão SL automática, a topo de linha da Nissan. 

DUELO
Quem assistiu no kartódromo da Granja Viana o pega entre o piloto Felipe Massa e o atual campeão brasileiro de parakart, Thiago Cenjor, 30, não poderia imaginar que este dirigia só com as mãos ""um tiro o deixara sem o movimento das pernas.
No carro de Cenjor, os comandos do pedal também são adaptados. Empurrando para frente uma alavanca embaixo da seta, o veículo freia; puxando-a, acelera.
A mão direita segura firme o pomo que gira o volante para contornar as curvas. A manobra, no entanto, exige um esforço extra do braço torneado do atleta. "A direção elétrica [da Livina] é mais leve e melhor que a hidráulica, para deficientes", opina.
Com conhecimento mecânico afinado no box de autódromos, Cenjor critica também o funcionamento áspero dos câmbios automatizados do Siena 1.6 e do Gol 1.6.
O Fiat parece dar ainda mais trancos nas trocas robotizadas ""câmbios automáticos, mais sofisticados, usam conversor de torque, mas custam o dobro (R$ 5.000).
É o motor 2.0 do EcoSport, porém, que encanta o administrador Diego Lucas Madeira, 27, que se intitula um "pé de chumbo". "Só o direito", ironiza o amputado de perna esquerda. "Meu pai fala que Deus tinha que me convocar para um recall."
Madeira afirma guiar qualquer carro sem nenhuma dificuldade, desde que não tenha pedal de embreagem. 

DETALHES TÃO PEQUENOS
Nem sempre um item considerado de luxo pelas montadoras tem o mesmo valor para os deficientes, como o botão para dar a partida do motor (do Renault Fluence) ou o freio de mão eletrônico (da Citroën C4 Picasso).
Para quem não tem força na mão direita, por exemplo, até o sistema de destravamento da alavanca do câmbio automático tem de ser fácil de acionar. O botão atrás é melhor que o lateral.
"Regulagem de inclinação boa para o encosto do banco é aquela que você não precisa ficar girando, girando... A do Siena é melhor para colocar a cadeira de rodas no assento do carona", avalia Cenjor
AS MARCAS CEDERAM OS CARROS, E A CAVENAGHI, AS ADAPTAÇÕES 

Fonte: folha.uol