segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Portadora de Síndrome de Down com Maior Idade do Brasil é natural do Ceará

O RankBrasil certificou Maria de Nazaré Firmeza de Souza de 67 anos pelo recorde de “Portadora de Síndrome de Down com Maior Idade do Brasil”.

Maria de Nazaré, conhecida carinhosamente por Teté, reside na cidade de Fortaleza – CE com uma grande e feliz família.

Teté nasceu no interior do Ceará, na cidade do Crato no ano de 1943, teve uma infância feliz cercada por uma família bem estruturada e unida. Sua trissomia só foi identificada com dois anos de idade quando sua família mudou para Fortaleza.

Teté freqüentou um colégio tradicional convivendo com todas as crianças, mas teve suas condições de aprendizado resumidas, durante muitos anos desempenhou com independência suas necessidades de alimentação, higiene e cuidados pessoais e há pouco tempo passou a ser dependente em alguns cuidados, apesar de continuar muito ativa e com muita saúde.

Em sua fase adulta freqüentou durante muitos anos escolas especiais como a APAE e hoje freqüenta o Espaço Terapêutico – Escola de Educação Especial onde se sente realizada e demonstra muita felicidade, fazendo sempre muitas amizades e se relacionando muito bem com todos.

Para os irmãos de Teté sempre foi importante normalizar a vida dela para integrá-la a sociedade, “nossa família sempre deu a ela a mesma educação dispensada aos demais filhos. Quando mais nova viajou muito junto com a família e hoje passa seus finais de semana na Praia das Fontes, município de Beberibe, onde temos uma casa”, conta a sobrinha Suzana.

O dia a dia de Teté é bem programado, freqüenta a escola três vezes por semana, tem uma sessão semanal com Terapeuta Ocupacional, duas sessões semanais com Fisioterapeuta, frequenta a Igreja Católica todos os domingos. A saúde do seu corpo é excelente, sem cardiopatia, mas esse ano começou a desenvolver o mal de Alzheimer. Toda a semana, geralmente aos domingos, recebe os irmãos e sobrinhos para um lanche em seu apartamento, como uma forma de alimentar a convivência familiar.

A recordista adora comer e dançar e é muito comunicativa, mas hoje já apresenta limitações para se expressar em função da dificuldade com a fala, “Teté se desenvolveu com normalidade venceu todas as etapas, da puberdade até a menopausa, com muita tranqüilidade e nas épocas normais, sem apresentar distúrbios característicos dessas fases. Ela está sempre presente em todos os eventos da família, e tem vivido de forma plena, dentro de suas possibilidades” declara Suzana.

A convivência com os portadores de SD é uma graça divina, por tudo que eles representam. São pessoas extremamente afetuosas, alegres, comunicativas e que, se deixadas florescer em sua plenitude, promovem alegria e amor em seu entorno. “A pessoa com Síndrome de Down é um benefício para todos porque aponta e promove valores que fazem a sociedade mais digna de chamar-se humana. Sua exclusão será o nosso fracasso”, declara a família.

Fonte: RankBrasil

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