segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Rio sedia I Encontro Brasileiro de Juventude pela Acessibilidade

RIO DE JANEIRO (Agência Rio) - Durante três dias, 50 jovens de todas as regiões do país estarão reunidos no Rio de Janeiro para o I Encontro Brasileiro de Juventude pela Acessibilidade. Uma realização da Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, com o apoio da Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o evento acontece entre os dias 31 e agosto e 02 de setembro, no Hotel Novo Mundo, no Flamengo.
Jovens de 18 a 29 anos participarão de uma ampla programação que inclui debates, oficinas e dinâmicas de grupo. Há jovens médicos, enfermeiros, biólogos, estudantes do ensino médio, professores, psicólogos, cientistas sociais, artistas, por exemplo, que se reunirão por mais de 48 horas para uma formação em direitos humanos e acessibilidade. Muitos desses jovens atuam diretamente em políticas públicas em conselhos municipais, estaduais e municipais em seus territórios.
O Encontro acontece em um momento histórico importante: no último dia 7 de julho, foi aprovada no Senado a Proposta de Emenda Constitucional 42/2008, mais conhecida como PEC da Juventude, que insere o termo juventude no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal, mudança que aponta para o avanço das políticas públicas existentes, que passam ao patamar de política de Estado. Com a alteração, o capítulo VII do título VIII da Constituição, passará a se chamar “Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso”.
O objetivo principal do encontro é formar agentes de promoção da acessibilidade entre as lideranças da juventude brasileira. Do total de participantes, 20% possuem algum tipo de deficiência física, intelectual ou sensorial.
O encontro abordará os diversos tipos de acessibilidade, com depoimentos e histórias de vida e vai tratar, ainda, dos aspectos legais que sustentam cada discussão: tratados internacionais que no Brasil tem valor constitucional, como a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU.

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