Família da estudante denuncia que a fiscalização da prova barrou a entrada de qualquer pessoa no local do exame
Um fim de semana de muitas reclamações dos alunos que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Foram constatados problemas com questões, erros na folha de resposta e na prova amarela. Houve também queixas com relação à organização do exame. No Recife, a família de uma estudante portadora de necessidades especiais denunciou que foi pedido um acompanhamento para a aluna durante a realização das provas. Mas, na hora do Enem, a fiscalização barrou a entrada de qualquer pessoa.
Quando fez a inscrição, Melissa Campello de 19 anos pediu acompanhamento especial. A estudante - que teve paralisia cerebral - precisava de uma pessoa para fazer a transcrição das provas do Enem.
Mas, ao chegar ao bloco G da Universidade Católica de Pernambuco, a candidata teve dificuldades para fazer, principalmente, as questões de matemática, física e química. “Na inscrição, nós pedimos um local de fácil acesso e uma pessoa capacitada para ajudá-la na prova, mas isso não aconteceu”, reclamou a mãe de Melissa, a pedagoga Joseane de Mesquita Carneiro.
Ela disse, ainda, que os fiscais não permitiram que ninguém da família ficasse no prédio onde houve a prova do Enem. Um sufoco que durou mais de quatro horas. “Melissa não foi ao banheiro, não lanchou, ficou com o corpo numa posição ruim durante toda a prova”, contou.
Melissa é aluna do professor de história Lula Couto. Foi ele quem fez a denúncia à equipe de reportagem do NETV. “Ela é uma aluna excelente. Eu lamento que isso tenha acontecido, pois, desse jeito, ela está competindo de maneira desigual”, falou.
De acordo com o conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Pedro Henrique Reynaldo Alves, a família de Melissa deve procurar o Ministério Público Federal. “Ela não pode esperar a decisão geral. Ela deve recorrer à Justiça o quanto antes. Para os demais que se sentiram prejudicados, é melhor aguardar as iniciativas do MPPE e OAB”, disse.
Quando fez a inscrição, Melissa Campello de 19 anos pediu acompanhamento especial. A estudante - que teve paralisia cerebral - precisava de uma pessoa para fazer a transcrição das provas do Enem.
Mas, ao chegar ao bloco G da Universidade Católica de Pernambuco, a candidata teve dificuldades para fazer, principalmente, as questões de matemática, física e química. “Na inscrição, nós pedimos um local de fácil acesso e uma pessoa capacitada para ajudá-la na prova, mas isso não aconteceu”, reclamou a mãe de Melissa, a pedagoga Joseane de Mesquita Carneiro.
Ela disse, ainda, que os fiscais não permitiram que ninguém da família ficasse no prédio onde houve a prova do Enem. Um sufoco que durou mais de quatro horas. “Melissa não foi ao banheiro, não lanchou, ficou com o corpo numa posição ruim durante toda a prova”, contou.
Melissa é aluna do professor de história Lula Couto. Foi ele quem fez a denúncia à equipe de reportagem do NETV. “Ela é uma aluna excelente. Eu lamento que isso tenha acontecido, pois, desse jeito, ela está competindo de maneira desigual”, falou.
De acordo com o conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Pedro Henrique Reynaldo Alves, a família de Melissa deve procurar o Ministério Público Federal. “Ela não pode esperar a decisão geral. Ela deve recorrer à Justiça o quanto antes. Para os demais que se sentiram prejudicados, é melhor aguardar as iniciativas do MPPE e OAB”, disse.
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