Os paratletas de 17 associações do Estado mostram que, na luta por medalhas, dão duro para vencer desafios
Na noite de ontem foi aberto oficialmente, na Unifor, a sétima edição dos Jogos Paraolímpicos do Ceará. Durante a solenidade, na qual foi acesa a tocha olímpica, o representante da Secretaria de Esporte do Estado (Sesporte), Fernando Marques, destacou a importância do evento para o esporte local. "Este ano, além de termos um número maior de participantes (em 2009 foram 400 atletas, neste ano são 475), estamos comemorando a culminância de todos os projetos que vêm sendo desenvolvidos pela Secretaria ao longo de anos de trabalho", pontuou Fernando Marques.
Neste ano, os competidores disputarão sete modalidades (basquete, judô, natação, atletismo, futsal, xadrez e tênis de mesa), as quais serão divididas entre as categorias feminino e masculino. Para o paratleta Roney dos Anjos, de 28 anos, que competirá em três modalidades (basquete, tênis de mesa e natação), os Jogos representam o final de uma etapa e o início de outra em sua vida. "Fiquei tetraplégico em 2006, após um assalto, e foi através do esporte que pude encontrar forças para encarar novamente a vida de frente. O esporte, depois de Deus e minha família, é tudo para mim", falou Roney acrescentando: "até hoje só participo de competições como amador, mas a partir de 2011 pretendo partir para o profissional. Quero competir fora do Brasil e mostrar que sou capaz", comenta.
Segundo ele, sua participação nos Jogos Paraolímpicos do Ceará serve de exemplos para sua família. "Hoje eles me tem como uma referência e eu me orgulho disto", concluiu o para-atleta, que ainda é vocalista da quadrilha Império Junino.
O garoto Mikael Sousa Costa, de 10 anos, é outro exemplo de superação e amor ao esporte. "Minha maior diversão é correr", disse o paratleta que participará dos 100 metros livres no sábado. Para a mãe de Mikael, Ivonete Sousa Costa, a inserção do filho no esporte representou um maior "desempenho, desenvolvimento e progresso físico". "Através do ´tio Márcio´ (professor de educação física), ele criou gosto pela prática de atividade física. Ele se quer conseguia correr antes, agora, vai até competir nos 100 metros! Isto para mim é muito gratificante", pontuou Ivonete.
Campeões
Ainda ontem, o evento já conheceu os primeiros campeões. Os paratletas da Sociedade de Assistência aos Cegos garantiram o lugar mais alto do pódio na modalidade futsal para deficientes visuais. Quatro equipes da associação brigaram pela medalha de ouro da modalidade, ontem a tarde, no Ginásio Poliesportivo da Unifor.
"Além do futsal para deficientes visuais, tivemos a rodada do futsal para deficientes intelectuais, taekwondo, natação para deficientes intelectuais e auditivos", acrescentou Vicente Cristino, que faz parte da organização dos Jogos. O evento acontece até amanhã no Complexo Esportivo da Unifor.
Fonte: EPTV
Na noite de ontem foi aberto oficialmente, na Unifor, a sétima edição dos Jogos Paraolímpicos do Ceará. Durante a solenidade, na qual foi acesa a tocha olímpica, o representante da Secretaria de Esporte do Estado (Sesporte), Fernando Marques, destacou a importância do evento para o esporte local. "Este ano, além de termos um número maior de participantes (em 2009 foram 400 atletas, neste ano são 475), estamos comemorando a culminância de todos os projetos que vêm sendo desenvolvidos pela Secretaria ao longo de anos de trabalho", pontuou Fernando Marques.
Neste ano, os competidores disputarão sete modalidades (basquete, judô, natação, atletismo, futsal, xadrez e tênis de mesa), as quais serão divididas entre as categorias feminino e masculino. Para o paratleta Roney dos Anjos, de 28 anos, que competirá em três modalidades (basquete, tênis de mesa e natação), os Jogos representam o final de uma etapa e o início de outra em sua vida. "Fiquei tetraplégico em 2006, após um assalto, e foi através do esporte que pude encontrar forças para encarar novamente a vida de frente. O esporte, depois de Deus e minha família, é tudo para mim", falou Roney acrescentando: "até hoje só participo de competições como amador, mas a partir de 2011 pretendo partir para o profissional. Quero competir fora do Brasil e mostrar que sou capaz", comenta.
Segundo ele, sua participação nos Jogos Paraolímpicos do Ceará serve de exemplos para sua família. "Hoje eles me tem como uma referência e eu me orgulho disto", concluiu o para-atleta, que ainda é vocalista da quadrilha Império Junino.
O garoto Mikael Sousa Costa, de 10 anos, é outro exemplo de superação e amor ao esporte. "Minha maior diversão é correr", disse o paratleta que participará dos 100 metros livres no sábado. Para a mãe de Mikael, Ivonete Sousa Costa, a inserção do filho no esporte representou um maior "desempenho, desenvolvimento e progresso físico". "Através do ´tio Márcio´ (professor de educação física), ele criou gosto pela prática de atividade física. Ele se quer conseguia correr antes, agora, vai até competir nos 100 metros! Isto para mim é muito gratificante", pontuou Ivonete.
Campeões
Ainda ontem, o evento já conheceu os primeiros campeões. Os paratletas da Sociedade de Assistência aos Cegos garantiram o lugar mais alto do pódio na modalidade futsal para deficientes visuais. Quatro equipes da associação brigaram pela medalha de ouro da modalidade, ontem a tarde, no Ginásio Poliesportivo da Unifor.
"Além do futsal para deficientes visuais, tivemos a rodada do futsal para deficientes intelectuais, taekwondo, natação para deficientes intelectuais e auditivos", acrescentou Vicente Cristino, que faz parte da organização dos Jogos. O evento acontece até amanhã no Complexo Esportivo da Unifor.
Fonte: EPTV
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