A deputada Érica Kokay (PT-DF) defendeu nesta segunda-feira (14) avanços nas políticas públicas que promovam a inclusão de portadores de Síndrome de Down. De acordo com a petista, que participou de sessão solene na Câmara em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março), o Estado brasileiro tem o dever e a obrigação de reconhecer os direitos dos portadores da doença, assegurando-lhes cidadania e inclusão social e profissional.
"A inclusão das pessoas com Síndrome de Down não é apenas um direito das pessoas com Síndrome de Down mas, sim, um direito da nossa sociedade. Temos que assegurar a essas pessoas o exercício pleno da cidadania. Comemorar o Dia Internacional da Síndrome de Down é dizer que a última palavra nunca pode ser dada pelo cromossomo. A última palavra tem que ser dada pela condição humana, porque não há nenhum cromossomo, nenhuma deficiência que possa ser maior do que as pessoas", defendeu Érica. A petista foi autora do requerimento para a sessão de homenagens.
Representando a bancada do PT, o deputado Amauri Teixeira (PT-BA) reclamou da discriminação aos portadores da doença e disse que eles possuem limitações e habilidades exatamente como qualquer outro ser humano. "Esta sessão solene é um dos momentos mais importantes que esta Casa está vivendo este ano. Li um livro, ainda na minha adolescência, que me marcou muito, cujo título era ‘Todo mundo é incompetente, inclusive você'. Todos nós somos incompetentes para algum tipo de atividade. Podemos falar bem e escrever, sermos hábeis intelectualmente, mas sermos péssimos jogadores de bola, por exemplo", defendeu.
Segundo o parlamentar, enquanto houver qualquer tipo de exclusão aos portadores da doença, a sociedade brasileira não atingirá um grau pleno de desenvolvimento humano. "A sociedade só pode ser sadia e feliz, se incluir todos os diferentes, reconhecendo-os como diferentes, mas reconhecendo, acima de tudo, que todo diferente tem habilidades que contribuirão para o desenvolvimento da sociedade. Sem dúvida alguma, os portadores da Síndrome de Down têm habilidades, e está provado, inclusive, que em alguns segmentos e atividades os portadores da doença têm mais capacidade do que as pessoas não portadoras", disse.
Igual capacidade - Durante a sessão solene foi dada a palavra ao jovem portador de Síndrome de Down, Samuel Sestaro. Recém formado em Design de Moda, Samuel destacou o potencial dos os portadores da doença e defendeu que eles estudem em escolas regulares. "Há uma inclusão acontecendo. Nasci em Santos, no Estado de São Paulo, e sempre estudei em escola regular. Eu viajo e trabalho em Santos. Na semana que vem vou receber o meu diploma do curso superior de Design em Moda. Os pais devem dar a seus filhos e filhas todas as oportunidades de estudar em escolas regulares e conviver com pessoas da mesma idade, de namorar, de sair sozinhos ou com os seus amigos. Nós só aprendemos fazendo", relatou.
Representando a bancada do PT, o deputado Amauri Teixeira (PT-BA) reclamou da discriminação aos portadores da doença e disse que eles possuem limitações e habilidades exatamente como qualquer outro ser humano. "Esta sessão solene é um dos momentos mais importantes que esta Casa está vivendo este ano. Li um livro, ainda na minha adolescência, que me marcou muito, cujo título era ‘Todo mundo é incompetente, inclusive você'. Todos nós somos incompetentes para algum tipo de atividade. Podemos falar bem e escrever, sermos hábeis intelectualmente, mas sermos péssimos jogadores de bola, por exemplo", defendeu.
Segundo o parlamentar, enquanto houver qualquer tipo de exclusão aos portadores da doença, a sociedade brasileira não atingirá um grau pleno de desenvolvimento humano. "A sociedade só pode ser sadia e feliz, se incluir todos os diferentes, reconhecendo-os como diferentes, mas reconhecendo, acima de tudo, que todo diferente tem habilidades que contribuirão para o desenvolvimento da sociedade. Sem dúvida alguma, os portadores da Síndrome de Down têm habilidades, e está provado, inclusive, que em alguns segmentos e atividades os portadores da doença têm mais capacidade do que as pessoas não portadoras", disse.
Igual capacidade - Durante a sessão solene foi dada a palavra ao jovem portador de Síndrome de Down, Samuel Sestaro. Recém formado em Design de Moda, Samuel destacou o potencial dos os portadores da doença e defendeu que eles estudem em escolas regulares. "Há uma inclusão acontecendo. Nasci em Santos, no Estado de São Paulo, e sempre estudei em escola regular. Eu viajo e trabalho em Santos. Na semana que vem vou receber o meu diploma do curso superior de Design em Moda. Os pais devem dar a seus filhos e filhas todas as oportunidades de estudar em escolas regulares e conviver com pessoas da mesma idade, de namorar, de sair sozinhos ou com os seus amigos. Nós só aprendemos fazendo", relatou.
Edmilson Freitas
Fonte: ptnacamara
Nenhum comentário:
Postar um comentário