quinta-feira, 17 de março de 2011

Síndrome de Down: Pedido para tornar data oficial na ONU

Federação Brasileira quer que o dia internacional da síndrome de Down entre no calendário oficial das Nações Unidas

No ano passado, com o apoio da Down Syndrome International, o movimento de síndrome de Down pediu ao governo brasileiro para apesentar uma proposta junto às Nações Unidas para que o Dia Internacional da Síndrome de Down se tornasse data oficial da ONU. A ideia foi bem recebida mas acabou sendo impossibilitada pela falta de tempo hábil para negociação.
“Este ano estamos renovando o pleito e temos certeza de que a administração da Presidenta Dilma vai nos ajudar a levantar esta bandeira, no espírito do nosso tema – Inclusão acontecendo: amplie este exemplo”, diz Lourdes Lima, Presidente da Federação Brasileira de Associações de Síndrome de Down”.
A cada ano, no período da Assembleia Geral das Nações Unidas, que começa em setembro com os discursos dos Presidentes, os países membros da ONU propõem resoluções que são acatadas ou não pelos demais membros da organização.Tornar a data oficial é importante especialmente para os países em desenvolvimento, que ainda estão engatinhando em termos de inclusão.
Nada mais natural que o Brasil assuma esta tarefa, uma vez que desde a instituição da data o país foi o que mais eventos preparou e um dos que mais avançou em conscientização e políticas de inclusão. “Podemos citar a política de educação inclusiva do MEC, que beneficia não apenas os estudantes com síndrome de Down como todos os alunos com qualquer deficiência ou problema de aprendizagem, como dislexia, hiperatividade, entre outros”, afirma a presidente da FBASD.
Mas, de acordo com ela, ainda há muito a avançar na preparação de profissionais de educação para atender as especificidades das pessoas com deficiência, geração de emprego e programas de saúde. “São raros os estados e municípios que contam com fonoaudiólogos em seus quadros, por exemplo. Esses profissionais são essenciais para desenvolver a fala em indivíduos com síndrome de Down”, completa Lourdes.


Fonte: Inclusive

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