quinta-feira, 3 de março de 2011

Galo da Madrugada leva campanha da acessibilidade neste carnaval

O Galo da Madrugada, maior bloco de rua do mundo, com 2 milhões de foliões, apoiará este ano a Campanha Nacional da Acessibilidade. O Galo levará às ruas do Recife (PE), neste sábado (5), um bandeirão da campanha, faixas e um grupo de foliões militantes dos direitos humanos, formado por pessoas com deficiência, crianças e adolescentes, pessoas idosas e população LGBT. A concentração da Ala da Acessibilidade será na Praça Sérgio Loreto, no centro de Recife, a partir das 7 horas.

A ação, que será liderada pelo nadador e medalhista paraolímpico Clodoaldo Silva, é fruto de uma parceria com o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, órgão vinculado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).

O Galo aderiu à Campanha Nacional da Acessibilidade em dezembro de 2010, no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, e este ano trará para as ruas um grupo representativo da mistura brasileira, levantando a bandeira da diversidade e do direito humano à acessibilidade. Uma equipe de fotógrafos surdos do projeto Fotolibras fará o registro do desfile.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos também está junto na defesa do direito de todos à acessibilidade. Para convocar todos os brasileiros a seguir essa idéia um enorme bandeirão de 18m X 25m será estendido na fachada do edifício sede na Avenida Guararapes, ponto central do desfile do Galo da Madrugada.

Derrubando barreiras

Atualmente existem 25 milhões de brasileiros com deficiência e outros 23 milhões de brasileiros idosos, gestantes, pessoas obesas, crianças e pessoas com mobilidade reduzida.

O objetivo da campanha é favorecer a conscientização e estimular uma ação pró-ativa em direção à construção de uma sociedade inclusiva, solidária e que possibilite a igualdade de oportunidades, eliminando as barreiras culturais, de comunicação e informação, arquitetônicas, dentre outras, que impedem as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida de participarem efetivamente da vida em sociedade.
 

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